Organismos geneticamente modificados

Organismos Geneticamente Modificados, frequentemente referidos pela sigla OGM, são organismos manipulados geneticamente de modo a favorecer características desejadas, como a cor, tamanho, etc. Os OGMs possuem alteração em trechos do genoma realizadas através da tecnologia do RNA/DNA recombinante ou engenharia genética.[1]

Na maior parte das vezes, quando se fala em Organismos Geneticamente Modificados, trata-se de organismos transgênicos. Mas OGMs e transgênicos não são sinônimos: todos os transgênicos são organismos geneticamente modificados, mas nem todos os OGM são transgênicos.

Um transgênico é um organismo que possui uma sequência de DNA (ou parte do DNA) de outro organismo, que pode até ser de uma espécie diferente. Já um OGM é um organismo que foi modificado geneticamente mas não necessariamente recebeu uma região de outro organismo. Por exemplo, uma bactéria pode ser modificada para expressar um gene por mais vezes. Isso não quer dizer que ela seja uma bactéria transgênica, mas apenas um OGM, já que não foi necessário inserir material externo. Somente ao inserirmos material genético (DNA/RNA) exógeno em um organismo é que ele passa a ser transgênico.

A ideia de misturar espécies de organismos é atribuída ao químico Paul Berg.

  1. Chetverin, Alexander B (22 de outubro de 1999). «The puzzle of RNA recombination». FEBS Letters. 460 (1): 1–5. ISSN 0014-5793. PMC 7163957Acessível livremente. PMID 10571050. doi:10.1016/s0014-5793(99)01282-x. Consultado em 14 de janeiro de 2022 

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