Pandemia de COVID-19 na Alemanha | |
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Casos confirmados por 100 mil habitantes | |
Doença | COVID-19 |
Agente infeccioso | SARS-CoV-2 |
Data de início | 27 de janeiro de 2020 |
Localidade | Alemanha |
País | Alemanha |
Estatísticas Globais | |
A pandemia de COVID-19 na Alemanha começou em 27 de janeiro de 2020, com o primeiro caso confirmado em Munique, na Baviera. A maioria dos casos registrados no final de janeiro e início de fevereiro, foram transmitidos a partir da sede de uma fábrica de autopeças. Em 25 e 26 de fevereiro, vários casos relacionados ao surto italiano foram detectados no estado de Baden-Württemberg. A primeira morte foi registrada em 9 de março, de uma pessoa infectada em um evento carnavalesco em Heinsberg, na Renânia do Norte Vestfália.[1] Posteriormente, novos casos foram registrados por pessoas que estiveram na região de Heinsberg, bem como outras vindas da Itália, Irã e China.[2][3][4][5]
O centro de epidemiologia e controle de doenças alemão é aconselhado pelo Instituto Robert Koch (RKI), e elaboram e gerenciam o plano nacional de pandemia.[6] No primeiro momento, os surtos foram gerenciados em um "estágio de contenção", que tentou minimizar a expansão dos casos. O governo alemão e as autoridades de saúde do país afirmaram que a Alemanha estava bem preparada e que, a princípio, medidas de quarentena, distanciamento social ou isolamento não seriam necessárias. Em 13 de março, a pandemia passou a ser gerenciada em "estágio de proteção", com os estados determinando o fechamento de escolas e jardins de infância, adiando semestres acadêmicos e proibindo visitas a asilos, por exemplo.[7][8][9] Dois dias depois, as fronteiras com cinco países vizinhos foram fechadas. Em 22 de março, o governo anunciou um toque nacional de recolher. Os cidadãos só podem sair de suas casa para determinadas atividades como, por exemplo, comprar alimentos, ir ao trabalho ou praticar esportes ao ar livre, porém, apenas com pessoas que moram na mesma casa.
No começo de abril de 2021, foram registrados quase 2,7 milhões de casos, com pelo menos 76 mil mortes e aproximadamente 2,5 milhões de pessoas curadas.[10][11] A taxa de letalidade na Alemanha é, apesar de ser o terceiro país mais afetado na Europa, menor do que a Itália ou a Espanha. Acredita-se que isso se deve às políticas de isolamento, além da grande realização de testes e ampliação de leitos de terapia intensiva com suporte respiratório.[12] Em 15 de abril, quase quatro meses após o primeiro cidadão do país testar positivo para a COVID-19, o governo alemão anunciou que iniciara um processo lento e gradual de reabertura da economia após uma longa quarentena nacional, citando resultados encorajadores das políticas de distanciamento social que o país implementou.[13]