Francisco | |
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Papa da Igreja Católica | |
266.° Papa da Igreja Católica | |
Papa Francisco durante uma audiência em 2023. | |
Atividade eclesiástica | |
Congregação | Companhia de Jesus |
Diocese | Diocese de Roma |
Eleição | 13 de março de 2013 (11 anos e 239 dias) |
Entronização | 19 de março de 2013 |
Predecessor | Bento XVI |
Ordenação e nomeação | |
Profissão Solene | 22 de abril de 1973 |
Ordenação presbiteral | 13 de dezembro de 1969 Buenos Aires por Ramón José Castellano |
Nomeação episcopal | 20 de maio de 1992 |
Ordenação episcopal | 27 de junho de 1992 Catedral Metropolitana de Buenos Aires por Antonio Cardeal Quarracino |
Nomeado arcebispo | 3 de junho de 1997 |
Cardinalato | |
Criação | 21 de fevereiro de 2001 por Papa João Paulo II |
Ordem | Cardeal-presbítero |
Título | São Roberto Belarmino |
Brasão | |
Papado | |
Brasão | |
Lema | Miserando atque eligendo (Olhou-o com misericórdia e o escolheu)[1][2] |
Consistório | Consistórios de Papa Francisco |
Dados pessoais | |
Nascimento | Buenos Aires, Argentina 17 de dezembro de 1936 (87 anos) |
Nacionalidade | argentino |
Nome de nascimento | Jorge Mario Bergoglio |
Progenitores | Mãe: Regina Maria Sivori Gogna (1911-1981) Pai: Mario Giuseppe Bergoglio Vasallo (1908-1959) |
Funções exercidas | Bispo auxiliar de Buenos Aires (1992-1997) -Arcebispo coadjutor de Buenos Aires (1997-1998) -Arcebispo de Buenos Aires (1998-2013) |
Assinatura | |
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Francisco (em latim: Franciscus), S.J., nascido Jorge Mario Bergoglio (Buenos Aires, 17 de dezembro de 1936), é um sacerdote católico que serve atualmente como o 266º Papa e soberano do Estado da Cidade do Vaticano, além de ser o primeiro Bispo de Roma a ser membro da Companhia de Jesus (Jesuítas), o primeiro das Américas, o primeiro do Hemisfério Sul, e o primeiro nascido e criado fora da Europa desde o papado do século VIII do Papa Gregório III.[3][4]
É o primeiro papa nascido na América, o primeiro pontífice do hemisfério sul, o primeiro papa a utilizar o nome de Francisco, o primeiro pontífice não europeu em mais de 1 200 anos[5] (o último havia sido o sírio Gregório III, morto em 741) e também o primeiro papa jesuíta da história. Tornou-se arcebispo de Buenos Aires em 28 de fevereiro de 1998 e foi elevado ao cardinalato em 21 de fevereiro de 2001 — véspera da festa da Cátedra de São Pedro — com o título de Cardeal-presbítero de São Roberto Belarmino, pelo Santo Padre São João Paulo II. Foi eleito papa em 13 de março de 2013.
Ao longo de sua vida pública, o Papa Francisco se destacou por sua humildade, ênfase na misericórdia de Deus, visibilidade internacional como papa, preocupação com os pobres e compromisso com o diálogo inter-religioso. Ele é creditado por ter uma abordagem menos formal ao papado do que seus antecessores, por exemplo, escolhendo residir na casa de hóspedes Domus Sanctae Marthae, em vez de nos aposentos papais do Palácio Apostólico usados por papas anteriores. Ele sustenta que a Igreja deve ser mais aberta e acolhedora. Ele não apoia o capitalismo desenfreado, o marxismo ou as versões marxistas da teologia da libertação. Francisco mantém as visões tradicionais da Igreja em relação ao aborto, casamento, ordenação de mulheres e celibato clerical. Ele se opõe ao consumismo e apoia a ação sobre as mudanças climáticas, foco de seu papado com a promulgação de Laudato si'.
Na diplomacia internacional, ajudou a restaurar temporariamente as relações diplomáticas completas entre os Estados Unidos e Cuba e apoiou a causa dos refugiados durante as crises migratórias da Europa e da América Central. Desde 2018, é um oponente vocal do neo-nacionalismo. Seu papado deu ênfase ao combate de abusos sexuais por membros do clero católico, tornando obrigatórias as denúncias e responsabilizando quem as omite.[6]