Partido Nacional Fascista

Partido Nacional Fascista
Partito Nazionale Fascista
Partido Nacional Fascista
Líder Benito Mussolini
Fundador Benito Mussolini
Fundação 1921
Dissolução 1943
Sede Roma, Itália
Ideologia Fascismo italiano
 • Imperialismo colonial[1][2]
 • Nacionalismo italiano[1][2][3][4]
 • Nacionalismo revolucionário[5][6]
 • Conservadorismo nacional[1][2][3][4]
 • Conservadorismo social[7][8][9]
 • Colonização de povoamento[10]
 • Populismo de direita[11][12]
 • Corporativismo fascista[13][14]
 • Anticomunismo[15]
 • Antiliberalismo[16][17]
 • Autarquia[18][19][20][21]

 • Terceira posição[22][23]
Espectro político extrema-direita[24][25]
Publicação Il Popolo d'Italia
Ala de juventude Opera Nazionale Balilla (1926-1937)
Gioventù Italiana del Littorio (1937-1943)
Antecessor Fasces de Combate Italianas
Sucessor Partido Republicano Fascista
Membros (1939) 6.000.000
Cores Preto
Bandeira do partido

Partido Nacional Fascista (Partito Nazionale Fascista, ou PNF, em italiano) foi um partido político italiano criado por Benito Mussolini, que apoia o movimento fascista (anteriormente representado por grupos conhecidos como Fasces). Governou a Itália de 1922, quando os fascistas assumiram o poder com a Marcha sobre Roma, até 1943, quando seu fundador foi deposto pelo Grande Conselho do Fascismo.

Precedendo o PNF, o partido político estabelecido inicialmente por Mussolini era conhecido como "Partido Revolucionário Fascista", que foi, de acordo com o próprio, fundado em 1915.[26] Após resultados fracos nas eleições de novembro de 1919, o PFR acabou por ser renomeado em 1921 para Partido Nacional Fascista.[27] Este foi enraizado no nacionalismo italiano e pelo desejo de restaurar e expandir territórios italianos, que os fascistas consideravam necessários para uma nação afirmar sua superioridade e força, e para evitar sucumbir à decadência. Alegaram que a Itália moderna é o herdeiro da Roma Antiga e seu legado, e historicamente apoiavam a criação de um Império Italiano para fornecer o spazio vitale ("espaço vital") por uma colonização italiana e estabelecer controle sobre o Mar Mediterrâneo.

Os fascistas promoveram um sistema econômico corporativista em que empregador e sindicatos de empregados estão unidos em associações para representar coletivamente produtores econômicos da nação e trabalhar ao lado do Estado para definir a política econômica nacional. Este sistema econômico destinava-se a resolver o conflito de classes através da colaboração entre as mesmas. O fascismo italiano opõe-se ao liberalismo, mas ao invés de procurar uma restauração reacionária do mundo pré-Revolução Francesa, o qual considera ter sido falho, tinha uma direção para o futuro. Opõe-se ao socialismo marxista devido sua típica oposição ao nacionalismo, mas também se opôs ao conservadorismo reacionário desenvolvido por Joseph de Maistre. Acreditavam que o sucesso do nacionalismo italiano exigia respeito à tradição e um claro sentido de um passado compartilhado entre o povo italiano ao lado de um compromisso com a Itália modernizada.

Mussolini e os fascistas italianos rejeitavam o liberalismo (social e econômico) e a ideia de democracia representativa.[28][29][30][31] No entanto, em um primeiro momento, antes do golpe de 1924-1926, o PNF aplicou medidas econômicas liberalizantes. Forçado a governar em coligação liberal-conservadora, Mussolini colocou um Ministro da Fazenda liberal. Da mesma forma, o programa do PNF manifestaca pautas típicas do liberalismo, como a defesa da propriedade privada.[32][33][34][35]

O Partido Nacional Fascista, juntamente com o seu sucessor, o Partido Republicano Fascista, são os únicos partidos cuja reformação é proibida pela Constituição da Itália: "É proibida a reorganização, sob qualquer forma que seja, do partido fascista dissolvido".

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  6. Il rapporto tra il sindacalismo rivoluzionario e le origini del fascismo: appunti di lavoro, Diacronie
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  20. Fascismo e Autarchia, Fondazione Micheletti
  21. 1936 – L'autarchia e i surrogati, Biblioteca SalaBorsa
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  35. Garrido, Álvaro Francisco (17 de julho de 2020). «O corporativismo económico como doutrina e dispositivo: o sistema português em perspectiva comparada (1933-1974)». História Econômica & História de Empresas. 44 páginas. doi:10.29182/hehe.v23i1.654. Consultado em 30 de dezembro de 2023. até 1926, pelo menos, o Partido Nacional Fascista abraçou o liberalismo económico com entusiasmo 

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