Partido Rexista

Partido Rexista
Parti Rexiste
Partido Rexista
Líder Léon Degrelle
Fundadores Léon Degrelle e Jean Denis
Fundação 2 de novembro de 1935
Dissolução 30 de março de 1945
Sede Bruxelas, Bélgica
Ideologia Nacionalismo[1]
Fascismo clerical[2][3]
Corporativismo[4][5]
Autoritarismo[1]
Conservadorismo social[1][6]
Espetro político Extrema-direita[6][7][8]
Religião Catolicismo Romano[6]
País  Bélgica
Cores       Vermelho
      Preto
Slogan Contra todos os partidos, contra todos os corruptos!
Bandeira do partido
Política da Bélgica

Partidos políticos da Bélgica

Eleições

O Partido Rexista, Rexismo ou simplesmente Rex (Francês: Parti Rexiste) foi um partido e movimento político fascista[2][3] de cunho nacionalista, autoritário[1], corporativista[4][5] e conservador católico[6] de extrema-direita[7][8] atuante na Bélgica de 1935 até 1945. O partido foi fundado por um jornalista, Léon Degrelle, e, ao contrário de outros partidos fascistas na Bélgica naquele tempo, defendeu um Estado unitário e a monarquia. Inicialmente o partido atuou tanto na Flandres quanto na Valônia, mas nunca alcançou muito sucesso fora da Valônia e Bruxelas. Seu nome foi derivado do jornal católico e editora Christus Rex (Latim de Cristo Rei).

O melhor momento do Rex foi a conquista de 21 deputados em um total de 202 (com 11.4% dos votos) e 12 senadores nas eleições de 1936.[9] Nunca foi um movimento de massa, que esteve em declínio em 1938. Durante a ocupação alemã na Bélgica na Segunda Guerra Mundial, o Rex foi o maior grupo colaborador na Bélgica francófona, em paralelo com o Vlaams Nationaal Verbond (VNV) na Flandres. Ao final da guerra, o Rex foi banido após a libertação do país.

Inicialmente moldado no Fascismo Italiano e na Falange Espanhola, o partido mais tarde se aproximou do Nazismo alemão. O Partido defendia uma "revolução de direita" e o domínio da Igreja Católica belga,[6] mas sua ideologia veio a ser vigorosamente contestada pelo líder da Igreja Belga, o cardeal van Roey, que afirmava que Rexismo era um "perigo para a Igreja e para o país".[9]

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  2. a b Griffiths, Richard (2005). Fascism 2nd ed. [S.l.]: Continuum. p. 117 
  3. a b Feldman, Matthew; Turda, Marius (2008). «Introduction». Clerical Fascism in Interwar Europe. [S.l.]: Routledge. p. xvi 
  4. a b Cook, Bernard A. (2005). Belgium: A History 3rd ed. [S.l.]: Peter Lang. p. 118 
  5. a b Griffin, Roger (1991). The Nature of Fascism. [S.l.]: Pinter 
  6. a b c d e Gerard, Emmanuel; Van Nieuwenhuyse, Karel (2010). Scripta Politica: Politieke Geschiedenis van België in Documenten (1918–2008) 2e herwerkte dr. ed. Leuven: Acco. p. 112. ISBN 9789033480393 
  7. a b Art, David (2008). "The Organizational Origins of the Contemporary Radical Right: The Case of Belgium". [S.l.]: Tufts University. p. 4. Consultado em 2 de março de 2019 
  8. a b Art, David (2011). «Parties of Poor Souls». "Inside the Radical Right: The Development of Anti-Immigrant Parties in Western Europe". [S.l.]: Cambridge University Press. p. 66. ISBN 1139498835. Consultado em 2 de março de 2019 
  9. a b Richard Bonney Confronting the Nazi War on Christianity: the Kulturkampf Newsletters, 1936-1939; International Academic Publishers; Bern; 2009 ISBN 978-3-03911-904-2; pp. 175-176

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