Pegmatito

Pegmatito composto de feldspato alterado e cristais azuis de corindo (maciço alcalino de Canaã, Rio de Janeiro, Brasil)

O termo “pegmatito” foi criado em 1822 pelo Professor de Mineralogia do Museu de História Natural de Paris, o francês Abbe Renne Just Háüy, sendo aplicado para designar o feldspato com quartzo encravado, denominado como granito gráfico

Pegmatitos são rochas ígneas intrusivas de composição basicamente granítica (quartzo, feldspato e mica) e granulação grosseira igual ou maior que 20 mm, muitas vezes exibindo cristais gigantes encaixados em estruturas desenvolvidas em terrenos metamórficos. Comumente de idade pré-Cambriana, possuem formas e tamanhos variados. Em termos mundiais, constituem importantes fontes de alguns metais raros como lítio, nióbio e tântalo, além de representarem importantes depósitos de gemas, feldspatos, quartzo, berílio e estanho.

De forma geral, os minerais encontrados nos pegmatitos pertencem a três classes principais: silicatos, óxidos e fosfatos, ou seja, são minerais essenciais relativamente simples. Entretanto, a paragênese de um pegmatito altamente fracionado de um subtipo complexo pode apresentar centenas de minerais e uma ampla variedade de minerais acessórios.

Geralmente estas rochas estão associadas a maciços graníticos e apresentam-se, vulgarmente, sob as formas de filões, pipes, diques e corpos de formas irregulares, intrudindo as rochas encaixantes.


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