Petra ★
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Al Khazneh ("Câmara do Tesouro") | |
Critérios | i, iii, iv |
Referência | 326 |
Região ♦ | Ásia e Oceania |
País | Jordânia |
Coordenadas | |
Histórico de inscrição | |
Inscrição | 1985 |
★ Nome usado na lista do Património Mundial ♦ Região segundo a classificação pela UNESCO |
Petra (do grego πέτρα, petra; árabe: البتراء, Al-Bitrā/Al-Batrā), originalmente conhecida pelos nabateus como Raqmu, é uma cidade histórica e arqueológica localizada no sul da Jordânia. A cidade é famosa por sua arquitetura esculpida em rocha e por seu sistema de canalização de água. Outro nome para Petra é Cidade Rosa, devido à cor das pedras do local.
Estabelecido possivelmente já em 312 a.C. como a capital dos árabes nabateus,[1] é um símbolo jordaniano, assim como a atração turística a mais visitada do país.[2] Os nabateus eram árabes nômades que aproveitaram a proximidade de Petra com as rotas comerciais regionais para estabelecê-la como um importante centro comercial. Os nabateus também são conhecidos por sua grande habilidade na construção de métodos eficientes de coleta de água em desertos áridos e seu talento em esculpir estruturas em rochas sólidas.[3]
Petra encontra-se na encosta de Jebel al-Madhbah (identificado por alguns como bíblico Monte Hor[4]) em uma bacia entre as montanhas que formam o flanco oriental de Arabah (Wadi Araba), o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba. O local é um Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1985.
O sítio arqueológico permaneceu desconhecido para o mundo ocidental até 1812, quando foi introduzido pelo explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt. Foi descrita como "uma cidade rosa e vermelha tão velha quanto o tempo" em um poema de John William Burgon. A UNESCO a descreveu como "uma das mais preciosas propriedades culturais da herança cultural do homem".[5] Petra foi nomeada entre uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo em 2007 e também foi escolhido pela revista Smithsonian como um dos "28 lugares para ver antes de morrer".[6]