Poliandria (grego: poly- muitos, andros- homem) é a união em que uma só fêmea é ligada a dois ou mais machos ao mesmo tempo, podendo garantir uma maior chance de descendentes, entre outras vantagens. É um sistema de acasalamento que é o oposto da poliginia, forma de poligamia em que um macho possui duas ou mais parceiras.
É crença comum de muitos antropólogos que a forma mais comum de poliandria é aquela em que dois ou mais irmãos desposam a mesma mulher. É notável que a poliandria é um tipo de poligamia menos frequente na história da humanidade que o é a poliginia, por motivos vários.
O historiador estadunidense Edward McNall Burns observa que: "(a poliandria) parece desenvolver-se sob condições de extrema pobreza, em que vários homens precisam reunir os seus recursos para comprar ou sustentar uma esposa, ou em que o infanticídio feminino é praticado como meio de controlar o crescimento da população. Este último costume não tarda a produzir um excesso de indivíduos masculinos [2]."
A fisiologia reprodutiva humana indica que a competição entre espermatozoides de dois machos diferentes em uma única cópula não é comum em humanos, principalmente em comparação com outras espécies de primatas.[3][4][5]