Poligamia é a união reprodutiva entre três ou mais indivíduos de uma espécie. Na maioria dos países do mundo ocidental, a poligamia é um crime onde uma pessoa no casamento civil está casada com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, sem antes ter passado pelo divórcio. Exemplo: quando um homem tem duas esposas em papel e não se divorciou de uma delas para poder se casar legalmente com a outra e acaba mantendo um casamento com as duas mulheres ao mesmo tempo.
No reino animal, a poligamia se refere à relação onde os animais mantém mais de um vínculo sexual no período de reprodução. Nos humanos, a poligamia é o casamento ou a união conjugal entre três ou mais pessoas. Os casos mais típicos são a poliginia, em que um homem é casado com duas ou mais mulheres, e a poliandria, em que uma mulher vive casada com dois ou mais homens. Mas também existem casos de poliginandria, em que dois ou mais homens se unem a duas ou mais mulheres. Não deve confundir-se com o amantismo, que é também comum nas sociedades humanas, mas em que o laço com um parceiro sexual para além do casamento não é, nem aceite pela lei, nem na maior parte das vezes, de conhecimento público.[1]
Em 2009, a poligamia era legal ou considerada aceitável por grande parte da população em 32 países, 25 deles em África e 7 na Ásia.[2] A prática cultural da poligamia ao redor do mundo é menos comum que a prática da monogamia.[3] Em culturas que praticam a poligamia, sua prevalência entre a população está frequentemente ligada à classe e ao status socioeconômico.[4]
De um ponto de vista legal, em muitos países, embora o casamento seja legalmente monogâmico (uma pessoa só pode ter um cônjuge e a bigamia é ilegal), o adultério não é ilegal, levando a uma situação de poligamia de fato permitida, embora sem reconhecimento de "cônjuges" não oficiais.