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Uganda

Bandeira de Uganda
Bandeira de Uganda
Brasão de armas de Uganda
Brasão de armas de Uganda
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Uganda, oficialmente República de Uganda(pt-BR) ou do Uganda(pt-PT?), é um país sem ligação com o mar no leste da África. Faz fronteira a leste com o Quénia, a norte com o Sudão do Sul, a oeste com a República Democrática do Congo, a sudoeste com Ruanda e a sul com a Tanzânia. Uganda é o segundo país sem litoral mais populoso no continente africano. A parte sul do país inclui uma parcela substancial do Lago Vitória, compartilhado com o Quênia e Tanzânia, situando o país na região dos Grandes Lagos Africanos. Uganda também se encontra dentro da bacia do Nilo e tem um clima variado, mas geralmente clima de savana.

O nome Uganda deriva do reino do Buganda, que ainda hoje é considerado administrativamente como uma entidade semiautónoma, compreendendo toda a região central do país, incluindo a capital, Campala. Os túmulos dos Reis do Buganda em Kasubi (uma colina em Campala) são considerados património da humanidade. Os primeiros habitantes da região eram caçadores-coletores até 1.700 a 2.300 anos atrás, quando populações de língua bantas migraram para as regiões do sul do país.

A partir de 1800, a área foi governada como uma colônia pelos britânicos, que estabeleceram o direito administrativo em todo o território. Uganda ganhou a independência do Reino Unido em 9 de outubro de 1962. O período, desde então, tem sido marcado por conflitos intermitentes, mais recentemente, uma longa guerra civil contra o Exército de Resistência do Senhor, que resultou em milhares de vítimas e deslocou mais de um milhão de pessoas.

As línguas oficiais são o inglês e o suaíli. O luganda, uma língua bantu, é falada em boa parte do país, principalmente na região de Buganda. O atual presidente de Uganda é Yoweri Kaguta Museveni, que chegou ao poder em um golpe em 1986.


Artigos selecionados

Operação Entebbe foi uma missão de resgate contraterrorista levada a cabo pelas Forças de Defesa de Israel no Aeroporto Internacional de Entebbe em Uganda no dia 4 de julho de 1976. Uma semana antes, em 27 de junho, uma aeronave da companhia aérea Air France com 248 passageiros havia sido sequestrada por membros da Frente Popular para a Libertação da Palestina e das Células Revolucionárias da Alemanha e desviada para Entebbe, o principal aeroporto de Uganda. O governo local apoiou os sequestradores, que receberam as boas-vindas do ditador Idi Amin. Os sequestradores separaram os israelenses e judeus dos outros passageiros e tripulação, forçando-os a entrar em outra sala Naquela tarde, 47 reféns não-israelenses foram libertados. No dia seguinte, 101 reféns não-israelenses foram libertados e partiram a bordo da aeronave da Air France. Mais de cem passageiros israelenses e judeus, junto com o piloto Michel Bacos (não-judeu), permaneceram reféns e foram ameaçados de morte.

A missão foi originariamente denominada de "Operação Thunderbolt", depois, foi rebatizada como "Operação Yonatan", em homenagem ao comandante do contingente militar, o tenente-coronel Yonatan Netanyahu (irmão do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu), único militar israelita morto em combate. Porém, ficou mundialmente conhecida como "Operação Entebbe" (nome do aeroporto, onde se sucederam os factos) e já foi tema de inúmeros filmes e livros. É considerada por muitos especialistas como a missão de resgate mais complexa e perfeita de todos os tempos.


Você sabia…

... que o Canal de Kazinga em Queen Elizabeth National Park tem a maior concentração mundial de hipopótamos?

... que o Programa para a Uganda Britânica era um plano para dar uma parcela da África Oriental Britânica para o povo judeu como uma pátria em 1902?

... que as Cataratas de Ripon, no extremo norte do Lago Vitória, é muitas vezes considerada a fonte do rio Nilo, e que ficou submersa após a construção da Owen Falls Dam?

Mapa


Um mapa de etnolinguístico de Uganda.

Imagem selecionada


Monte Stanley.


Biografia selecionada

Idi Amin Dada (c. 1920Jidá, 16 de agosto de 2003) foi um ditador militar e o terceiro presidente de Uganda entre 1971 e 1979. Amin se juntou ao King's African Rifles, um regimento colonial britânico, em 1946, servindo na Somália e no Quênia. Eventualmente, ele chegou a patente de Major-General no exército ugandense, e tornou-se Comandante antes de liderar um golpe de estado em 1971, depondo o então presidente Milton Obote. Mais tarde, como chefe de estado, se autopromoveu a Marechal de Campo.

O governo de Amin ficou caracterizado por violações dos direitos humanos, repressão política, perseguição étnica, assassinatos, nepotismo, corrupção e má gestão econômica. O número de mortos durante seu regime ditatorial é estimado por observadores internacionais e grupos de direitos humanos como estando entre cem mil e quinhentos mil. Durante seus anos no poder, Amin deixou de ser um anticomunista com considerável apoio de Israel e passou a ser apoiado por Muammar al-Gaddafi, a União Soviética e a Alemanha Oriental.

Após a Guerra Uganda-Tanzânia em 1978, onde Amin tentou anexar a região de Kagera, dissidentes conseguiram encerrar seu regime de oito anos, forçando seu exílio. Primeiro ele foi para a Líbia, depois para a Arábia Saudita, onde viveu até sua morte em 16 de agosto de 2003.


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