Principado de Antioquia



Principatus Antiochenus
Principado de Antioquia

Principado autónomo, vassalo
do Reino Latino de Jerusalém
ou do Império Bizantino


1098 – 1268

Brasão de Antioquia

Brasão



Localização de Antioquia
Localização de Antioquia
Os estados cruzados em 1135
Continente Ásia
País Actual Turquia e Síria
Capital Antioquia
Língua oficial Francês antigo, armênio, latim
Religião Ortodoxia arménia, Cristianismo ocidental
Governo Suserania heriditária
Príncipes
 • 1098–1111 Boemundo I
 • 1111–1130 Boemundo II
 • 1130–1163 Constança
 • 1136–1149 Raimundo de Poitiers
 • 1153-1160 Reinaldo de Châtillon
 • 1163–1201 Boemundo III
 • 1201-1216 Boemundo IV
 • 1216-1219 Raimundo-Rúben
 • 1219-1233 Boemundo IV
 • 1233-1251 Boemundo V
 • 1251-1268 Boemundo VI
Regentes
 • 1100-1103
e 1105–1112
Tancredo da Galileia
 • 1112–1119 Rogério de Salerno
 • 1119-1126
e 1130–1131
Balduíno II de Jerusalém
 • 1131–1136 Fulque de Jerusalém
 • 1149-1153 Balduíno III de Jerusalém
 • 1164-1165 Amalrico I de Jerusalém
 • 1193-1194 Raimundo IV de Trípoli
Período histórico Idade Média
 • 1098 Conquista de Antioquia na Primeira Cruzada
 • 1268 Bairbars retoma Antioquia
Membro de: Estados cruzados

O Principado de Antioquia, cujo território incluía partes dos actuais estados da Turquia e da Síria, foi um dos estados latinos do Oriente criados durante a Primeira Cruzada. Tinha a sua capital na cidade de Antioquia (a atual Antáquia, na Turquia).

Mesmo durante o período de maior extensão territorial, era muito menor que o Condado de Edessa e o Reino Latino de Jerusalém. Localizava-se no limite nordeste do mar Mediterrâneo, fazendo fronteira com o Condado de Trípoli a sul, Edessa a leste, e o Reino Arménio da Cilícia ou o Império Bizantino a noroeste, dependendo da data.

Tinha provavelmente cerca de 20 000 habitantes no século XII, a maioria dos quais arménios e cristãos ortodoxos gregos, com alguns muçulmanos vivendo fora da cidade. A maioria dos cruzados que se estabeleceram em Antioquia eram normandos do sul da Itália, uma vez que os primeiros governantes do principado, destas origens, se cercaram dos seus súbditos leais. Havia poucos católicos romanos para além dos próprios cruzados, apesar de a cidade passar ao estatuto de patriarcado latino em 1100.


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