Classes gramaticais |
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Variáveis |
Substantivo |
Adjetivo (loc. adj.) |
Numeral |
Pronome (loc. pron.) |
Artigo |
Verbo (loc. verb.) |
Invariáveis |
Advérbio (loc. adv.) |
Conjunção (loc. conj.) |
Interjeição (loc. int.) |
Adposições: |
· Preposição (loc. prep.) |
· Posposição |
· Circumposição |
Fusões de classes |
Combinação |
Contração |
Crase |
Na linguística, os pronomes são um conjunto fechado de palavras de uma língua que podem substituir, modificar ou retomar substantivos variados ou frases derivadas deles, na formação de sentenças,[1] tratando-se de um tipo particular de proforma. Há vários tipos de pronomes como o Pronome Interrogativo e Pronomes Indefinidos. [2]Em geral, os empregos de cada pronome podem depender da natureza gramatical ou semântica do substantivo representado, de sua função gramatical na sentença, e das palavras próximas. A associação (dêixis) entre o pronome e a entidade que ele representa é geralmente definida pelo contexto e pode mudar ao longo do discurso.
Na língua portuguesa, em particular, há algumas dezenas de pronomes, como "eu", "lhe", "que", "cujo" e "isto", que podem substituir substantivos ou frases preposicionais derivadas deles. Pronomes podem portanto ter as funções típicas de substantivos (sujeito, objeto e complemento), de adjetivos (modificadores de substantivos) e de advérbios (modificadores de verbos e adjetivos). A escolha do pronome depende do número (singular ou plural) do substantivo representado e às vezes do seu gênero (masculino ou feminino); bem como de sua pessoa verbal (primeira, segunda, terceira) e sua função gramatical.
A classe dos pronomes é presente na maior parte das gramáticas das línguas portuguesa e indo-europeias desde pelo menos o século II AEC, quando apareceu no tratado grego A Arte da Gramática. No entanto, devido à grande heterogeneidade na classe, alguns autores preferem desmembrá-la em classes menores.[3]