Protestos de 1968 | |
---|---|
Protesto contra a Guerra do Vietnã em Amsterdã em 1968 | |
Participantes | Juventude, trabalhadores |
Localização | Mundo |
Data | 5 de janeiro de 1968 - 29 de março de 1969 (1 ano, 2 meses, 3 semanas e 3 dias) |
Os protestos de 1968 constituíram uma escalada mundial de conflitos sociais, que foram predominantemente caracterizados pela ascensão da política de esquerda,[1] sentimento antiguerra, urgência por direitos civis, contracultura juvenil nas gerações silenciosas e baby boomers, além de rebeliões populares contra ditaduras militares e burocracias.
Nos Estados Unidos, os protestos marcaram uma virada para o movimento dos direitos civis, que produziu movimentos revolucionários como o Partido dos Panteras Negras. Em reação à Ofensiva do Tet, os protestos também desencadearam um amplo movimento de oposição à Guerra do Vietnã em todos os Estados Unidos, bem como em Londres, Paris, Berlim e Roma. Os movimentos de massa cresceram nos Estados Unidos, mas também em outros lugares. Na maioria dos países da Europa Ocidental, o movimento de protesto foi dominado por estudantes.
A manifestação mais proeminente foram os protestos de maio de 1968 na França, nos quais estudantes se uniram a greves selvagens de até dez milhões de trabalhadores e, por alguns dias, o movimento pareceu capaz de derrubar o governo. Em muitos outros países, lutas contra ditaduras, tensões políticas e regimes autoritários também foram marcadas por protestos em 1968, como o início dos conflitos na Irlanda do Norte, o massacre de Tlatelolco na Cidade do México e a escalada da guerrilha contra a ditadura militar no Brasil.
Nos países da Europa Oriental sob partidos comunistas, houve protestos contra a falta de liberdade de expressão e a violação de outros direitos civis pelas elites burocráticas e militares comunistas. Na Europa Central e Oriental, houve protestos generalizados que se intensificaram, particularmente na Primavera de Praga, na Tchecoslováquia, em Varsóvia, na Polônia e na Iugoslávia.