Ray of Light | |||||||
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Álbum de estúdio de Madonna | |||||||
Lançamento | 23 de fevereiro de 1998 | ||||||
Gravação | junho—novembro de 1997 | ||||||
Estúdio(s) | Larrabee North (Los Angeles, EUA) | ||||||
Gênero(s) | |||||||
Duração | 66:52 | ||||||
Idioma(s) | Inglês · sânscrito | ||||||
Formato(s) | |||||||
Gravadora(s) | |||||||
Produção | |||||||
Cronologia de Madonna | |||||||
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Singles de Ray of Light | |||||||
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Ray of Light é o sétimo álbum de estúdio da artista musical estadunidense Madonna. O seu lançamento ocorreu inicialmente em 22 de fevereiro de 1998 no Japão, logo depois nos Estados Unidos em 3 de março de 1998, através das gravadoras Maverick e Warner Bros. Com o nascimento de sua primeira filha, Lourdes Maria e outros eventos que lhe inspiraram um período de introspecção, a musicista começou a desenvolver material para seu novo disco com os produtores musicais Babyface e Patrick Leonard. Depois de algumas sessões de gravação sem grandes resultados, o sócio da Maverick, Guy Oseary, telefonou para o músico britânico William Orbit, sugerindo-lhe que enviasse algumas canções para a cantora, que as aprovou. Posteriormente, Madonna começou a desenvolver uma nova direção musical para o projeto ao lado de Orbit. As sessões de gravação da obra duraram pouco mais de quatro meses, e enfrentaram problemas devido a ausência de banda ao vivo e os arranjos do hardware Pro Tools, que poderiam se quebrar e atrasariam as gravações até serem reparados.
Musicalmente, Ray of Light apresenta a inserção da música eletrônica na sonoridade de Madonna, com influências de outros gêneros e subgêneros, incluindo techno, trip hop, drum and bass, música ambiente, rock, soft rock e música clássica, distanciando-se da sonoridade pop e R&B apresentada em seu álbum de estúdio anterior, Bedtime Stories (1994). Em termos vocais, o álbum apresenta a intérprete cantando com maior amplitude e um tom mais cheio, consequência de suas aulas vocais para o filme Evita (1996). Temas orientais também estão presentes no projeto, como resultado da conversão da intérprete à Cabala, seu estudo do hinduísmo e do budismo, bem como a sua prática diária de Yōga; faixas como "Sky Fits Heaven" e "Shanti/Ashtangi" são exemplos dessas atividades, com a última sendo uma adaptação de um texto de Yoga Tavarali e cantada inteiramente em sânscrito.
Após o seu lançamento, Ray of Light foi recebido com análises positivas dos críticos de música contemporânea, que prezaram os vocais e a nova direção musical da artista, definindo-o como o seu trabalho "mais aventuroso". Os resenhadores também notaram a sua natureza contida e madura. O trabalho recebeu uma série de prêmios ao redor do mundo, incluindo quatro Grammys, entre eles o de Melhor Álbum Vocal de Pop. Comercialmente, o álbum obteve um desempenho exitoso, atingindo a primeira colocação em cerca de 17 países, como Alemanha, Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Reino Unido. Nos Estados Unidos, debutou na segunda colocação da Billboard 200, convertendo-se no quinto disco de Madonna a atingir a segunda posição na tabela, e recebeu quatro certificações de platina pela Recording Industry Association of America (RIAA), denotando vendas de quatro milhões de unidades no país. Em âmbito global, comercializou cerca de dezesseis milhões de réplicas.
De Ray of Light surgiram cinco singles oficiais, dos quais "Frozen" e a faixa-título se tornaram sucessos internacionais, com o vídeo musical da última recebendo o prêmio de Vídeo do Ano durante a cerimônia dos MTV Video Music Awards de 1998. Um promocional, "Sky Fits Heaven", foi liberado somente nos Estados Unidos. Em divulgação ao produto, Madonna apresentou-se em diversos programas televisivos e premiações e excursionou pelo mundo com a Drowned World Tour no ano de 2001, que promoveu o álbum e seu sucessor Music (2000). Críticos e acadêmicos notaram a influência do trabalho na música popular, especialmente em como ele introduziu a música eletrônica na cultura pop de massa. Os profissionais também notaram a maneira em que Madonna era capaz de reinventar-se e permanecer moderna e contemporânea em meio ao cenário musical dominado pelo pop adolescente no período em que o trabalho foi lançado. Considerado pela própria cantora como o seu melhor disco, o material também foi incluído em diversas listas, incluindo a dos 500 melhores álbuns de todos os tempos feita pela revista Rolling Stone.