Reino eremita

Reino eremita é um termo aplicado a qualquer país, organização ou sociedade que voluntariamente, seja metaforicamente ou fisicamente, mantenha-se isolada do resto do mundo. A dinastia Joseon da Coreia era frequentemente descrita como um "reino eremita" durante seu último período de existência.[1] O termo ainda é comum em toda a Coreia e é frequentemente utilizado pelos coreanos para descreverem o período histórico pré-moderno dos países.

Atualmente, o termo é frequentemente aplicado à Coreia do Norte na mídia e em 2009 foi usado por Hillary Clinton, então secretária de Estado dos Estados Unidos.[2] Outros países, como o Butão e o Reino do Iêmen também foram descritos como reinos eremitas devido à relutância de seus governos ao diálogo com o mundo exterior. A civilização africana antiga de Axum, agora conhecida como Etiópia, também era identificada pelos europeus como "reino eremita".

O primeiro uso documentado do termo "reino eremita" para se referir a Coreia está no livro de 1882 Corea: The Hermit Nation, de William Elliot Griffis, bem antes da divisão da Coreia.[3][4][5]

  1. THE OBLITERATION OF THE KINGDOM OF KOREA; With Complete Disregard of Her Promises Preceding the Russian War, Japan Abolishes the Emperor of That Nation and Places a Marionette Upon the Throne. THE VANISHING "LAND OF THE MORNING CALM" The Exiled Monarch Will Probably Join the former King of Foo-Choo Islands in Tokio. by Stephen Bonsal, The New York Times, July 28,28 de julho de 1907
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 17 de maio de 2019. Arquivado do original em 19 de julho de 2012 
  3. Covell, Jon Carter; Carter, Alan (1984). Korean Impact on Japanese Culture: Japan's Hidden History. Covell, NJ: Hollym Publishers 
  4. Fischer, David H. Historians' Fallacies: Toward a Logic of Historical Thought. [S.l.: s.n.] 
  5. Wilson, Myoung Chung. Korean Government Publications: An Introductory Guide. Lantham, MD: Scarecrow Press, 2000. [S.l.: s.n.] 

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