Ricardo I | |
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Rei da Inglaterra e Conde de Anjou Duque da Normandia e Aquitânia | |
Rei da Inglaterra | |
Reinado | 6 de julho de 1189 a 6 de abril de 1199 |
Coroação | 3 de setembro de 1189 |
Antecessor(a) | Henrique II |
Sucessor(a) | João |
Regentes | ver lista
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Nascimento | 8 de setembro de 1157 |
Palácio de Beaumont, Oxford, Inglaterra | |
Morte | 6 de abril de 1199 (41 anos) |
Châlus, Aquitânia, França | |
Sepultado em | Abadia de Fontevraud, Fontevraud-l'Abbaye, França |
Esposa | Berengária de Navarra |
Descendência | Filipe de Cognac (ilegítimo) |
Casa | Plantageneta |
Pai | Henrique II de Inglaterra |
Mãe | Leonor da Aquitânia |
Religião | Catolicismo |
Ricardo I (Oxford, 8 de setembro de 1157 – Châlus, 6 de abril de 1199), também conhecido como Ricardo Coração de Leão por sua grande reputação como guerreiro e líder militar, foi o Rei da Inglaterra de 6 de julho de 1189 até 6 de abril de 1199.[1] Também foi Duque da Normandia, Aquitânia e Gasconha, Senhor do Chipre, Conde de Anjou, Maine e Nantes e Suserano da Bretanha em vários momentos durante o mesmo período. Ele era o terceiro filho do rei Henrique II de Inglaterra e da rainha Leonor da Aquitânia.
Aos dezesseis anos, Ricardo comandou seu próprio exército, acabando com rebeliões contra seu pai em Poitou. Foi o principal comandante cristão durante a Terceira Cruzada, liderando a campanha depois da saída de Filipe II de França, conseguindo consideráveis vitórias contra Saladino, o líder muçulmano, mesmo não tendo conseguido conquistar Jerusalém.
Ricardo falava a língua de oïl, um dialeto francês, e occitana, uma língua falada no sul da França e nas regiões próximas. Viveu no Ducado da Aquitânia e passou pouquíssimo tempo na Inglaterra, preferindo usar seu reino como uma fonte de renda para apoiar seus exércitos. Era visto por seus súditos como um herói piedoso. Ricardo permanece até hoje como um dos poucos reis ingleses mais lembrados pelo epíteto do que pelo número régio, sendo uma grande figura icônica na Inglaterra e França.