Rio Guandu

 Nota: Este artigo é sobre o rio brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Para o rio do Espírito Santo, veja Rio Guandu (Espírito Santo). Para o rio da Paraíba, veja Rio Guandu (Paraíba). Para outros significados, veja Guandu (desambiguação).
Rio Guandu
Rio Guandu
Rio Guandu na Área de Proteção Ambiental do Rio Guandu, visto da BR-493, em Japeri.
Comprimento 63 km
Nascente Serra do Mar, entre os municípios Piraí e Barra do Piraí
Foz Baía de Sepetiba, entre os municípios Rio de Janeiro e Itaguaí
Afluentes
principais
Rio Cabral, Rio Piranema, Rio Santana, Rio São Pedro, Rio Santo Antônio, Rio Queimados, Rio Guandu-Mirim, Rio Paraíba do Sul
País(es)  Brasil

Rio Guandu é um rio brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Com 63 km de leito, possui grande importância para o estado fluminense, já que suas águas concorrem para que a Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), também conhecida como Grande Rio, obtenha água potável, após tratamento na ETA Guandu.[1] O mesmo é resultado da junção do rio Santana e ribeirão das Lajes, na divisa entre os municípios de Japeri e Paracambi.[2]

O rio Guandu, de pequeno porte em condições naturais, se tornou bastante caudaloso após a transposição das águas do rio Paraíba do Sul, sendo primeiramente usado para a produção de energia elétrica pela empresa Light serviços de eletricidade e para uso industrial, hoje, é voltado principalmente para o abastecimento de água da RMRJ. Sua água abastece cerca de oitenta por cento da população do Rio de Janeiro.[1]

Suas nascentes localizam-se na serra do Mar em diversos municípios. Alguns riachos se unem na represa de Ribeirão das Lajes, um dos formadores do rio Guandu, que é importante para a regulação da vazão. Há na cidade de Barra do Piraí a Usina Elevatória de Santa Cecília que transpõe as águas do rio Paraíba do Sul em direção ao rio Piraí levando-as então para o Complexo de Lajes por meio da Usina Elevatória do Vigário já localizada no centro da cidade homônima ao rio. Entre Paracambi em Japeri, o Ribeirão das Lajes recebe as águas do Rio Santana passando finalmente a denominar-se Rio Guandu.

Depois disso, recebe ainda as águas dos poluídos rios de Queimados, como o Abel e os Poços/Queimados, e os córregos de Seropédica. No município de Nova Iguaçu, localiza-se a estação de tratamento de água - ETA do Guandu, considerada a maior do mundo com uma vazão de até 47 m³/s. Depois da estação de tratamento, recebe as águas do rio Guandu-Mirim e é dividido em vários canais na altura do bairro carioca de Santa Cruz, sendo o principal deles o canal de São Francisco, que serve à importante zona industrial deste bairro, em que se encontram a COSIGUA (Companhia Siderúrgica da Guanabara) e a termelétrica de Santa Cruz, terminando por desaguar na baía de Sepetiba.

  1. a b Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro. «Sistema Guandu». Consultado em 20 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 20 de agosto de 2022 
  2. Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Guandu. «A Região Hidrográfica». Consultado em 20 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 20 de agosto de 2022 

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