Roraima (pronúncia em português: [ʁoˈɾajmɐ] ouça) é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Norte do país, sendo o estado mais setentrional (ao norte) da federação. Tem por limites a Venezuela, ao norte[1] e noroeste; Guiana, ao leste; Pará, ao sudeste; e Amazonas, ao sul e oeste. Ocupa uma área aproximada de 224 300,506 km², pouco maior que a Bielorrússia, sendo o décimo quarto maior estado brasileiro. Em Boa Vista, única capital brasileira totalmente no Hemisfério Norte, encontra-se a sede do governo estadual, atualmente presidido por Antonio Denarium.
A história roraimense está fortemente ligada ao Rio Branco. Foi através deste rio que chegaram os primeiros colonizadores portugueses. O Vale do rio Branco sempre foi cobiçado por ingleses e neerlandeses, que adentraram no Brasil através do Planalto das Guianas em busca de indígenas para serem escravizados. Pelo território da Venezuela, os espanhóis também chegaram a invadir a parte norte do rio Branco e no rio Uraricoera. Os portugueses derrotaram e expulsaram todos os invasores e estabeleceram a soberania de Portugal sobre a região de Roraima e de parte do Amazonas.[8]
O estado é o menos populoso do país, com uma população de 652 713 habitantes, segundo estimativas de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É, também, o que apresenta a menor densidade demográfica na federação, com 2,33 hab/km². Sua economia, baseada principalmente no setor terciário, registra uma alta taxa de crescimento, embora seu Produto interno bruto (PIB) seja o menor do país, com seus R$ 14,252 bilhões, representando 0,15% da economia brasileira.
Situado numa região periférica da Amazônia Legal, no noroeste da Região Norte do Brasil, predomina em Roraima a floresta amazônica, havendo ainda uma enorme faixa de savana no centro-leste.[9] Encravado no Planalto das Guianas, uma parte ao sul pertence à Planície Amazônica.[10] Seu ponto culminante, o Monte Roraima, empresta-lhe o nome. Etimologicamente resultado de contração de roro (verde) e imã (serra ou monte), foi batizado por indígenas pemons da Venezuela.[9][11]