Ruth Bader Ginsburg | |
Retrato oficial em 2016 | |
Juíza Associada da Suprema Corte dos Estados Unidos | |
Período | 10 de agosto de 1993 até 18 de setembro de 2020 |
Nomeação por | Bill Clinton |
Antecessor(a) | Byron White |
Sucessor(a) | Amy Coney Barrett |
Juíza da Corte de Apelações dos Estados Unidos para o Circuito do Distrito de Colúmbia | |
Período | 30 de junho de 1980 até 9 de agosto de 1993 |
Nomeação por | Jimmy Carter |
Antecessor(a) | Harold Leventhal |
Sucessor(a) | David S. Tatel |
Dados pessoais | |
Nome completo | Joan Ruth Bader |
Nascimento | 15 de março de 1933 Brooklyn, Nova Iorque, Estados Unidos |
Falecimento | 18 de setembro de 2020 (87 anos) Washington, D.C., Estados Unidos |
Marido | Martin Ginsburg (1954–2010) |
Filhos | Jane · James Steven |
Alma mater | Universidade Cornell (BA) Universidade Harvard Universidade Columbia (LLB) |
Religião | Judaísmo |
Assinatura |
Ruth Bader Ginsburg (/ˈbeɪdər ˈɡɪnzbɜːrɡ/; nascida Joan Ruth Bader e também conhecida como RBG; Nova Iorque, 15 de março de 1933 – Washington, D.C., 18 de setembro de 2020) foi uma advogada e juíza norte-americana que serviu como juíza associada da Suprema Corte dos Estados Unidos de 1993 até sua morte. Foi indicada para o cargo pelo presidente Bill Clinton e empossada em 10 de agosto de 1993. Depois de Sandra Day O'Connor, foi a segunda mulher a ser confirmada pelo Senado para a Suprema Corte. Após a aposentadoria de O'Connor em 2006, e antes de a juíza Sonia Sotomayor se juntar ao tribunal em 2009, era a única mulher a atuar como juíza associada. Durante este período, tornou-se mais contundente em suas opiniões dissidentes. Era geralmente vista como pertencente à ala liberal da Corte.
Ginsburg nasceu no Brooklyn, sendo filha de imigrantes judeus russos. Quando bebê, sua irmã mais velha morreu e, pouco antes de se formar no ensino médio, sua mãe também morreu. Concluiu seus estudos iniciais na Universidade Cornell e tornou-se esposa e mãe antes de começar a estudar na Universidade Harvard, onde era uma das poucas mulheres de sua turma. Transferiu-se para a Universidade Columbia, graduando-se em Direito em 1959.
Depois da Faculdade de Direito, Ginsburg voltou-se à academia. Foi professora da Faculdade de Direito da Universidade Rutgers e da Faculdade de Direito de Colúmbia, ensinando processo civil; era uma das poucas mulheres que trabalhavam neste campo. Ginsburg gastou uma parte considerável de sua carreira jurídica defendendo o avanço da igualdade de gênero e dos direitos da mulher, colecionando múltiplas vitórias diante da Suprema Corte. Advogou voluntariamente para a União Americana pelas Liberdades Civis e integrou seu conselho de administração e um dos seus conselhos gerais na década de 1970. Em 1980, o Presidente Jimmy Carter indicou-a para a Corte de Apelações dos Estados Unidos para o Circuito do Distrito de Colúmbia, onde permaneceu até sua ascensão para a Suprema Corte.
Após 40 anos atuando na carreira judicial, veio a falecer aos 87 anos na sua residência em Washington, D.C., decorrente de complicações de câncer de pâncreas metastático.