| ||
---|---|---|
Território disputado [♦] | ||
Mapa do Saara Ocidental da Nações Unidas | ||
Gentílico | saarauí [★] | |
Localização | ||
Localização aproximada do centro do Saara Ocidental no Norte de África | ||
Coordenadas | 25° 13′ N, 13° 12′ O | |
Administração | ||
Capital | El Aiune | |
Características geográficas | ||
Área total [1] | 272 000 km² | |
População total (est. 2024) [1] | 632 000 hab. | |
Densidade | 2,3 hab./km² | |
Outras informações | ||
Línguas mais faladas | ||
[♦] ^ A posse do território é disputada entre Marrocos (que a domina de facto) e a Frente Polisário, que governa a República Árabe Saarauí Democrática, um estado com reconhecimento internacional limitado.
[★] ^ Para outras grafias dicionarizadas em português ver o artigo Saarauís. |
O Saara Ocidental, Sara Ocidental,[2][3] Sáara Ocidental[2] (em árabe: الصحراء الغربية; romaniz.: aṣ-Ṣaḥrā’ al-Ḡarbiyya; em castelhano: Sàhara Occidental; em berbere: Taneẓroft Tutrimt) é um território na África Setentrional, limitado a norte por Marrocos, a leste pela Argélia, a leste e sul pela Mauritânia e a oeste pelo oceano Atlântico. Tem 272 000 km² de área e é um dos territórios mais escassamente povoados do mundo, consistindo principalmente de planícies desérticas. Em 2024 estimava-se que tivesse 632 000 habitantes, dos quais quase 40% viviam em El Aiune, a capital e maior cidade do território.
Até 1975 foi uma colónia da Espanha, chamada Saara Espanhol. Desde 1963, após uma demanda marroquina, que está na lista das Nações Unidas de territórios não autônomos, ou seja, considera-se que é um território a se descolonizado.[4][5] Desde 1975 que a posse do território é disputada por Marrocos e pelo movimento independentista Frente Polisário. Cerca de dois terços (ou 80% segundo outras fontes do território; a parte ocidental e costeira) está sob o controlo de Marrocos, enquanto que a República Árabe Saarauí Democrática (um estado declarado pela Polisário, não reconhecido pela maioria dos países) controla a parte restante constituído por uma faixa na parte oriental. A maioria dos países assumiu uma posição geralmente ambígua e neutra em relação às reivindicações de cada lado[6] e pressionam ambas as partes a chegarem a um acordo sobre uma resolução pacífica.[7] Marrocos e a RASD têm procurado impulsionar suas reivindicações acumulando reconhecimento formal, especialmente de países africanos, asiáticos e latino-americanos no mundo em desenvolvimento. A Frente Polisário ganhou o reconhecimento formal para a RASD de 46 estados e foi alargada a adesão à União Africana. Marrocos ganhou o apoio para sua dominação de vários governos africanos e da maior parte do mundo muçulmano e da Liga Árabe.[8] Em ambos os casos, desde o fim do século XX que os reconhecimentos foram alargados e retirados de um lado para o outro, dependendo do desenvolvimento das relações com Marrocos.
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome ebs
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome ciber2
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome ciber1
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome mucrono
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome wsrw
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome scilj
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome an1