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Islamismo |
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Salafismo (em árabe: سلفي; salafī, "predecessores" ou "primeiras gerações") ou movimento salafista é um movimento ortodoxo, internacionalista e ultraconservador[1] dentro do islamismo sunita. A doutrina pode ser resumida por ter "uma abordagem fundamentalista do Islã, emulando o profeta Maomé e seus primeiros seguidores". Eles apoiam a aplicação da Xaria (lei islâmica). O movimento é frequentemente dividido em três categorias: o maior grupo são os puristas, que evitam a política; o segundo maior grupo são os ativistas, que se envolvem na política; o menor grupo é o dos jihadistas.[2]
O movimento salafista é muitas vezes descrito como sendo sinônimo de wahhabismo, mas salafistas consideram o termo "wahhabi" depreciativo.[3] O salafismo também é descrito como um híbrido do wahhabismo e de outros movimentos pós-1960.[4] O movimento conservador faz uma abordagem literal, rigorosa e puritana do Islã e, especialmente no Ocidente, os jihadistas salafistas defendem a jihad ofensiva como uma expressão legítima do islamismo contra aqueles que consideram inimigos de sua religião.[5]
Dentro das suas figuras mais proeminentes podemos incluir um grupo de intelectuais da Universidade de Al-Azhar, do Cairo, onde se destacam claramente, Muhammad Abduh (1849-1905), Jamal al-Din al-Afghani (1839-1897) e Rashid Rida (1865-1935).[6][7][8][9] O movimento defende o mínimo de liberdade religiosa possível.[10]
Alguns defendem que foi Muhammad ibn Abd-al-Wahhab[11][12] quem na generalidade divulgou na Arábia Saudita um islamismo que visava recuperar os princípios basilares do Islão desde a sua fundação, embora este reformismo aparente do wahhabismo fosse mais um voltar ao rigorismo interpretativo do Alcorão e não tanto a um reformismo ideológico consensual, como defendiam os salafistas. Pese o facto de estes também gostarem de se denominar de salafistas (ou mais propriamente de salafis), mas esta designação é mais etimológica (um caso de coincidência do significado de palavras) do que doutrinária e tem pouco a ver com as ideias e ideais dos primeiros intelectuais e precursores ideológicos do salafismo. O salafismo começou a crescer na Turquia Otomana na Primeira Guerra Mundial com o pretexto de evitar a estrategia secular de dividir para conquistar os islâmicos depois da guerra, algo que foi neutralizado parcialmente com Mustafa Kemal Atatürk.[13]
O Estado Islâmico nunca registrou conversões forçadas de Judeus ao Islã, vide:
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