Scots de Ulster

Scots de Ulster
Falado(a) em: Irlanda (ilha)
Total de falantes: 30 000[1] – 100 000[2]
Família: Indo-europeia
 Germânica
  Germânica Ocidental
   Anglo-Frisão
    Ânglica
     Ânglica Escocesa
      Scots de Ulster
Escrita: Alfabeto latino
Estatuto oficial
Língua oficial de:  Irlanda
Regulado por: Sem regulador. A Ulster-Scots Agency promove o seu uso.
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: sco
ISO 639-3: sco

O scots de Ulster, também conhecido como Ullans, hiberno-scots ou scots-irlandês, refere-se à diversidade do scots (por vezes referido como "escocês das Terras Baixas", em contraste com a língua gaélica das Highlands), é falado em partes da província do Ulster, que abrange os seis condados da Irlanda do Norte e três da República da Irlanda.

Os falantes nativos são tradicionalmente chamados, simplesmente, de Scots, Braid (ou Broad) ou Scotch - tal como fez o irlandês James Orr em The Irish Cottier's Death and Burial: "To quat braid Scotch, a task that foils their art; For while they join his converse, vain though shy, They monie a lang learn'd word misca' an' misapply".

Ullans é um neologismo portmanteau da fusão de Ulster e Lallans - o escocês para Lowlands - cunhado pelo médico, político e historiador amador Dr. Ian Adamson. A revista da Ulster-Scots Language Society também é chamada Ullans, ostensivamente a partir de "Ulster-Scots language in literature and native speech", mas em última análise a partir da outra contracção. O linguista alemão Manfred Görlach faz a distinção entre a expressão "escocês de Ulster" (a histórica variedade falada) e "Ullans" (a variedade literária reavivada).

Hiberno-scots, ao contrário do "scots de Ulster", refere-se apenas a uma tradição linguística; é também espelhada da definição ´linguística "Hiberno-inglês". O romancista William Carleton refere no prefácio da primeira edição do seu livro Traits and Stories of the Irish Peasantry (vol. 1, 1.ª série, Dublin, 1830) a "Scoto-Hibernic jargon". O linguista James Milroy utilizou o termo "Hiberno-escocês" já na década de 1980.

Referências

  1. «NI Life and Times Survey - 1999: USPKULST». Ark.ac.uk. 9 de maio de 2003. Consultado em 17 de abril de 2015 
  2. «Ulster Scots». Uni-due.de. Consultado em 17 de abril de 2015. Cópia arquivada em 5 de fevereiro de 2015 

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