Setembro Negro
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Parte da Guerra Fria Árabe
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Fumo sobe sobre Amã durante confrontos entre o exército jordano e as Fedayin, 1 de Outubro de 1970.
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Data
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6 de Setembro de 1970 – 17 de Julho de 1971 (fase principal 16–27 Setembro de 1970)
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Local
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Jordânia
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Desfecho
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Vitória militar jordana
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Beligerantes
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Comandantes
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Forças
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15 000 – 40 000 10 000 300 tanques (dois blindados, uma brigada de infantaria mecanizada) |
65 000 – 74 000 |
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Baixas
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OLP: 3 400 mortos Síria: 600 baixas sírias (mortos e feridos) |
Jordânia: 537 mortos |
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Setembro Negro foi um período que se estendeu de setembro de 1970 a julho de 1971, iniciado quando o exército da Jordânia entrou em confronto com as organizações guerrilheiras da OLP, então baseadas na Jordânia, visando a expulsá-las do país. Em consequência, os refugiados palestinos tiveram que emigrar em massa.
Estimativas do número de vítimas dos dez dias do "Setembro Negro" variam de 3 mil a mais de 5 mil mortos. O número de palestinos mortos em onze dias de luta foi estimado pela Jordânia em 3,4 mil, enquanto as fontes palestinas calculam que 10 000 pessoas, na sua maioria civis, foram mortas. À época, Arafat disse que esse número poderia ser bem superior - até 20 mil mortos.[1] No Cairo, o programa radiofônico A Voz dos Árabes considerou ter havido genocídio.
- ↑ Clinton Bailey. Jordan's Palestinian Challenge, 1948-1983: A Political History, p.59; John Bulloch. The Making of a War, p.67