Sidonismo[1] (também chamado de Consulado Sidonista, República Nova ou Nova República[2]) designa o regime vigente em Portugal durante o governo de Sidónio Pais (Dezembro de 1917 a Dezembro de 1918). As suas medidas tornaram-se o ideário do Partido Sidonista, de direita. As ideias de Sidónio Paes durante o seu governo foram cruciais para a consolidação de diversas ditaduras nas Américas e na Europa,[3] chegando a influenciar ditaduras proto-fascistas e militaristas no mundo todo, d'entre as quais, o Estado Novo de Getúlio Vargas (Brasil) e António Salazar (Portugal), assim a ditadura paraguaiana de Rafael Franco.[4] O Sidonismo é um dos precursores do Militarismo moderno, principalmente pelas ideias de que os problemas d'uma nação são internos (e não externos); de que o Estado é a única autoridade n'uma nação e que as forças armadas são a única autoridade que podem cometer violência legitimativamente; e de que deve-se recuperar os valores tradicionais para transformar a sociedade.[3]
Apesar de ser (erroneamente) alinhado com o Integralismo Lusitano, que defende uma Monarquia tradicional além do conservantismo, o Sidonismo não se importa, de fato, com quem (ou o que) está no poder, mas sim a sua ligação aos interesses nacionais, o que tem a ver principalmente com a estrutura e a ação do Estado. O que interessa, em resumo, não é se o Estado é monarquia ou república, mas sim qual a sua função social e autoridade.