Silvano (/sɪlˈveɪnəs/;[1]Silvanus, que significa "da floresta" em latim) foi uma divindade tutelar romana das florestas e terras não cultivadas. Como protetor da floresta (sylvestris deus) ele presidia especialmente as plantações e se deliciava com as árvores que cresciam silvestres.[2][3][4][5] Ele também é descrito como um deus que zela pelos campos e pelos lavradores, protegendo em particular os limites dos campos.[6] A divindade etrusca de nome semelhante, Selvano, pode ser um empréstimo de Silvano,[7] ou nem mesmo ter origem relacionada.[8]
Silvano é descrito como a divindade que protege os rebanhos de gado, afastando os lobos e promovendo sua fertilidade.[2][9][10][11] Dolabella, engenheiro rural de quem se conhecem poucas páginas, afirma que Silvano foi o primeiro a erguer pedras para marcar os limites dos campos, e que cada propriedade tinha três Silvani:[12]
um Silvanus domesticus (nas inscrições chamado de Silvanus Larum and Silvanus sanctus sacer Larum)
um Silvanus agrestis (também chamado salutaris, literalmente "dos campos" ou "salvador"), que era adorado pelos pastores, e
um Silvanus orientalis, literalmente "do leste", isto é, o deus que preside o ponto onde começa uma propriedade.
Conseqüentemente, Silvani era frequentemente referido no plural.
↑Robert Schilling, "Silvanus," in Roman and European Mythologies (University of Chicago Press, 1992, from the French edition of 1981), p. 146 online, concurring with Dumézil, Archaic Roman Religion, p. 616.
↑Peter F. Dorcey, The Cult of Silvanus: A Study in Roman Folk Religion (Brill, 1992), pp. 10–12 online, noting earlier efforts to press an Etruscan etymology on Silvanus.