Supergrupo

Supergrupo é um termo utilizado para designar grupos musicais cujos membros têm carreiras solo bem-sucedidas, são membros de outros grupos ou ainda são bem conhecidos em outras profissões musicais. O termo é geralmente utilizado no contexto do rock e música pop, porém ocasionalmente, tem sido aplicado a outros gêneros musicais, como Os Três Tenores da ópera.[1] O termo deriva do título do álbum Super Session de 1983, com Al Kooper, Mike Bloomfield, e Stephen Stills.[2] Outro exemplo do surgimento de um dos primeiros supergrupos, é a junção de Crosby, Stills e Nash (que mais tarde tornou-se Crosby, Stills, Nash e Young), dado o êxito de suas bandas anteriores (The Byrds, Buffalo Springfield e The Hollies).

O termo é às vezes usado de forma mais ampla para designar grupos com elevado sucesso comercial, que fizeram grandes concertos, independente do sucesso anterior de seus membros — em especial após o sucesso do Cream, cujo único membro já conhecido era Eric Clapton. Entretanto, quando corretamente empregada, a palavra se refere mais à "arquitetura" da banda do que aos resultados obtidos. "Supergrupo" também não costuma designar bandas cujos membros alcançaram fama individual após a criação da banda (como Genesis, Yes e Broken Social Scene). Também há aqueles[quem?] que consideram que uma banda que recrutou um ou mais membros proeminentes poderia ser considerada um supergrupo, caso o nome da banda não se mantivesse (como o Van Halen após a entrada de Sammy Hagar e Gary Cherone).

Supergrupos (stricto sensu) tendem a ser efêmeros, geralmente sem durar mais de um ou dois álbuns. Além do mais, supergrupos costumam ser formados apenas para realizar um projeto, sem a intenção de serem permanentes.

  1. Alexander Hopkins McDannald, ed. (2000). The Americana annual: an encyclopedia of current events. [S.l.]: Americana corporation 
  2. Ward, Ed (2016). Michael Bloomfield: The Rise and Fall of an American Guitar Hero. Chicago: Chicago Review Press. ISBN 9781613733318 

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