Syriana

Syriana
Syriana
No Brasil Syriana - A Indústria do Petróleo
Em Portugal Syriana
 Estados Unidos
2005 •  cor •  128 min 
Género drama
espionagem
suspense
Direção Stephen Gaghan
Produção Jennifer Fox
Michael Nozik
Georgia Kacandes
Produção executiva George Clooney
Ben Cosgrove
Jeffrey Skoll
Steven Soderbergh
Roteiro Stephen Gaghan
Baseado em See No Evil, de Robert Baer
Elenco George Clooney
Matt Damon
Jeffrey Wright
Chris Cooper
William Hurt
Mazhar Munir
Tim Blake Nelson
Amanda Peet
Christopher Plummer
Alexander Siddig
Música Alexandre Desplat
Cinematografia Robert Elswit
Figurino Louise Frogley
Edição Tim Squyres
Companhia(s) produtora(s) Participant Media
Section Eight Productions
Distribuição Warner Bros. Pictures
Lançamento
  • 20 de novembro de 2005 (2005-11-20) (premiere em Nova Iorque)[1]
  • 23 de novembro de 2005 (2005-11-23) (Estados Unidos)[1][2]
  • 10 de fevereiro de 2006 (2006-02-10) (Brasil)[3]
  • 16 de fevereiro de 2006 (2006-02-16) (Portugal)[4]
Idioma inglês
árabe
urdu
persa
chinês
francês
Orçamento US$ 50 milhões[2]
Receita US$ 94 milhões[2]

Syriana (prt: Syriana[4]; bra: Syriana - A Indústria do Petróleo[5]) é um filme norte-americano de 2005, do gênero suspense-dramático e político, escrito e dirigido por Stephen Gaghan, e George Clooney como produtor executivo, que também estrela o filme. O roteiro de Gaghan é um pouco adaptado do livro de memórias See No Evil do ex-agente da CIA Robert Baer. O filme enfoca a política do petróleo e a influência global da indústria do petróleo, cujos efeitos políticos, econômicos, legais e sociais são vivenciados por um agente da Agência Central de Inteligência (George Clooney), analista de energia (Matt Damon), um advogado de Washington, D.C. (Jeffrey Wright) e um jovem trabalhador imigrante paquistanês desempregado (Mazhar Munir) em um estado árabe no Golfo Pérsico. O filme também apresenta um extenso elenco de apoio, incluindo Amanda Peet, Tim Blake Nelson, Mark Strong, Alexander Siddig, Amr Waked e os vencedores do Oscar, Christopher Plummer, Chris Cooper e William Hurt.

O filme foi filmado em 200 locais em 5 continentes, com grandes partes gravadas no Oriente Médio, África e Washington, D. C.[6] Em uma entrevista com Charlie Rose, Gaghan descreveu incidentes (incluindo mudanças planejadas de regime na Venezuela) de reuniões pessoais e entrevistas com os mais poderosos proprietários de petróleo, donos de meios de comunicação, lobistas, advogados e políticos que foram incluídos no filme.[7] Como no roteiro de Gaghan para Traffic, Syriana usa várias histórias paralelas, pulando entre locais no Irã, Texas, Washington, D. C., Suíça, Espanha e Líbano. Gaghan mudou os nomes das entidades que atualmente operam no Oriente Médio, mantendo seu lugar na história. O Comitê de Libertação do Irã foi baseado em uma organização chamada Comitê de Libertação do Iraque.[8]

Clooney ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por seu papel como Bob Barnes, e o roteiro de Gaghan foi indicado pela Academia na categoria de Melhor Roteiro Original. Em 20 de abril de 2006, o filme havia arrecadado um total de US$ 50,82 milhões nas bilheterias dos EUA e US$ 42,9 milhões no exterior, totalizando US$ 93,73 milhões.

Em 2006 Stéphanie Vergniault, uma especialista em geopolítica no Oriente Médio entrou com um processo contra a Warner Bros. e a Section Eight Productions, de Steven Soderbergh e George Clooney, ao considerar que o roteiro do filme é um plágio de um de seus trabalhos, alegando que o filme plagiou cenas inteiras e personagens do roteiro que ela escreveu há vários anos. Os cineastas estão sendo processados em 2 milhões de euros (2,4 milhões de dólares). O processo foi feito em um tribunal de Paris. Vergniault alega que trabalhou em um roteiro intitulado Oversight de 1997 a 2003, registrando-o no órgão de direitos autorais francês em setembro de 2004, e obtendo os direitos da história nos Estados Unidos um mês depois. Seu roteiro conta a história de um ex-agente da CIA que é readmitido pela organização para reativar uma rede subterrânea no Afeganistão em prol de uma empresa de petróleo estadunidense.[9] O tribunal parisiense rejeitou seu processo, afirmando que o roteiro da Warner Bros. estava terminado em novembro de 2003, antes de Vergniault enviar, como ela alega, em 2004, sua história para uma sociedade canadense ligada à Warner em 2004, na esperança de produzir seu filme.[10][11] Além disso, o juiz considerou que o filme estadunidense contou com uma intriga política e não uma história de amor, como no caso de Oversight. Stéphanie Vergniault foi condenada a pagar uma parte das despesas judiciais dos produtores de Syriana.[12]

  1. a b «Everything Is Connected». CBS News. Consultado em 28 de fevereiro de 2015 
  2. a b c «Syriana (2005)» (em inglês). Box Office Mojo. Consultado em 6 de fevereiro de 2023 
  3. "Syriana" levanta o tapete do negócio petrolífero
  4. a b «Syriana». Cinecartaz. Portugal: Público. 16 de fevereiro de 2006. Consultado em 6 de fevereiro de 2023 
  5. «Syriana - A Indústria do Petróleo». AdoroCinema. Brasil: Webedia. 10 de fevereiro de 2006. Consultado em 12 de setembro de 2019 
  6. «Stephen Gaghan interview on Syriana». KXM / You tube channel 
  7. Rose, Charlier (9 de dezembro de 2005). «Interview with Stephen Gaghan». Charlie Rose. Consultado em 10 de abril de 2019 
  8. «Washington Post». Arquivado do original em 5 de novembro de 2002 
  9. Francesa processa produtora de George Clooney por plágio A Tarde
  10. Escritora processa George Clooney por plágio Folha de S.Paulo
  11. Warner nega que roteiro de "Syriana" seja plágio Folha de S.Paulo
  12. Justiça francesa nega que filme "Syriana" seja plágio Folha de S.Paulo

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