T. S. Eliot

T. S. Eliot
T. S. Eliot
T. S. Eliot em 1934
Nome completo Thomas Stearns Eliot
Nascimento 26 de setembro de 1888
St. Louis, Missouri
Estados Unidos
Morte 4 de janeiro de 1965 (76 anos)
Londres, Inglaterra
Causa da morte enfisema pulmonar
Cidadania Britânica e Norte-americana
Cônjuge Vivienne Haigh-Wood (1915–1947)
Esmé Valerie Fletcher (1957–morte)
Alma mater Universidade de Chicago
Birkbeck, Universidade de Londres
Ocupação Poeta, dramaturgo, crítico literário, ensaísta, crítico social, contista, professor universitário, roteirista, letrista, escritor de literatura infantil, jornalista, escritor
Prêmios Nobel de Literatura (1948)

Medalha Presidencial da Liberdade (1964)
Pour le Mérite
Ordem de Mérito
Tony Award de Melhor Libreto de Musical
Ordem do Mérito para as Artes e Ciência
Medalha Emerson-Thoreau
Prêmio Tony de Melhor Trilha Sonora Original
Oficial da Legião de Honra
Comendador das Artes e das Letras

Movimento literário Poesia moderna
Magnum opus The Waste Land
Religião Unitarismo, anglicanismo
Assinatura

Thomas Stearns Eliot OM (St. Louis, 26 de setembro de 1888Londres, 4 de janeiro de 1965) foi um poeta, dramaturgo e crítico de língua inglesa, considerado um dos representantes mais importantes do modernismo literário.[1] Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1948.[2]

Eliot estudou filosofia e literatura em Harvard. Após um ano de estudos na Sorbonne e uma estadia em 1914 na Universidade de Marburg, Eliot emigrou para Londres no início da Primeira Guerra Mundial, onde passou a morar, enquanto trabalhava como professor. Entre 1917 e 1925, passou a trabalhar no departamento de estrangeiros do Lloyds Banking Group, até ingressar na editora Faber and Faber, onde permaneceu durante décadas.[3] Durante a década de 1920, ele passou muito tempo em Paris. Em 1927, tornou-se cidadão britânico e ingressou na Igreja da Inglaterra.[4]

O primeiro sucesso de Eliot como escritor ocorreu em 1915 com a The Love Song of J. Alfred Prufrock, mas seu reconhecimento internacional ocorreu em 1922 com The Waste Land, um dos poemas mais influentes do século XX.[5] The Waste Land é frequentemente comparada com o romance Ulisses, de James Joyce, que foi publicado pela mesma editora no mesmo ano. Seus últimos trabalhos, como The Hollow Men, Ash Wednesday e Four Quartets, também contribuíram para o fato de ele ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura em 1948.[6]

Eliot também trabalhou como dramaturgo e publicou sete dramas, dos quais Murder in the Cathedral é o trabalho mais conhecido. Quando The Cocktail Party foi apresentado na Broadway, em 1950, Eliot recebeu o prêmio Tony Award de Melhor Libreto de Musical.

A poesia de Eliot, rica em relacionamentos, é rica em alusões a mitos, cultura e poesia da Índia antiga, desde a Idade Média até o período anterior à guerra.[7] Ela reflete um mundo perturbado e tenta resolver o problema existencial do homem moderno recorrendo ao humanismo baseado no cristianismo (especialmente a partir dos trabalhos após 1930). Suas obras teatrais findaram o renascimento do drama poético.

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  2. «T. S. Eliot». UOL - Educação. Consultado em 26 de setembro de 2012 
  3. Peter H. Butter: T.S. Eliot. In: Herman J. Weiand (Hrsg.): Insight IV. Analyses of Modern British and American Drama. Hirschgraben Verlag, Frankfurt a. M., ISBN 3-454-12740-8, S. 62. Siehe auch Gisela Trahms: Schamane mit Bowler. (vgl. Weblinks). Kuna datiert davon abweichend Eliots Eintritt in das Verlagshaus Faber & Gwyer (später Faber & Faber) auf das Jahr 1923. Vgl. Franz Kuna: T.S. Eliot. Friedrich Verlag, 2. rev. Auflage, Velbert 1972, S. 8.
  4. Vgl. Franz Kuna: T.S. Eliot. 2., rev. Auflage. Friedrich Verlag, Velbert 1972, S. 7 ff. Siehe auch Peter H. Butter: T.S. Eliot. In: Herman J. Weiand (Hrsg.): Insight IV. Analyses of Modern British and American Drama. Hirschgraben Verlag, Frankfurt a. M., ISBN 3-454-12740-8, S. 62. Siehe auch Gisela Trahms: Schamane mit Bowler. (vgl. Weblinks).
  5. Vgl. z. B. Hans Ulrich Seeber (Hrsg.): Englische Literaturgeschichte. 5. Auflage. Verlag J. B. Metzler, Stuttgart 2012, ISBN 3476024210, S. 345 f.
  6. Peter H. Butter: T.S. Eliot. In: Herman J. Weiand (Hrsg.): Insight IV. Analyses of Modern British and American Drama. Hirschgraben Verlag, Frankfurt a. M., ISBN 3-454-12740-8, S. 62 f.
  7. Der Brockhaus, léxico universal em 20 volumes, volume 5, Leipzig 2007, p.

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