O tabagismo é uma toxicomania caracterizada pela dependência física e psicológica do consumo de nicotina, substância presente no tabaco.
Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, os cigarros contêm cerca de 4720 substâncias tóxicas, sendo uma delas a nicotina, responsável pela dependência.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde[1] (OPAS), o tabagismo é o responsável por cerca de 30% das mortes por câncer (cancro, em Portugal), 90% das mortes por câncer de pulmão, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por derrame cerebral. Ainda de acordo com a OPAS, não existem níveis seguros de consumo do tabaco.
As doenças ocasionadas pelo consumo de tabaco matam 4,9 milhões de pessoas por ano, o que significa cerca de 10 mil mortes por dia, com uma projeção estimada de óbitos em torno de 10 milhões até o ano 2030 – das quais 7 milhões ocorrerão nos países em desenvolvimento e metade dos afetados em idade ativa dos 35-70 anos.[2] Vale a pena sublinhar que o tabagismo, hoje, mata mais que a soma das mortes por AIDS, cocaína, heroína, álcool, suicídios e acidentes de trânsito. As doenças causadas pelo tabaco são responsáveis por perdas econômicas de aproximadamente US$ 200 bilhões de dólares, no mundo.
O teste de Fagerström [de] é utilizado por especialistas, para ajudar a definir a melhor estratégia para quem quer largar o cigarro. Trata-se de um questionário utilizado por médicos a fim de determinar se uma pessoa está seriamente viciada na nicotina.