Tarso

 Nota: Para outros significados, veja Tarso (desambiguação).
Tarso
  Cidade  
Mesquita
Mesquita
Mesquita
Localização
Localização de Tarso na província de Mersin
Localização de Tarso na província de Mersin
Localização de Tarso na província de Mersin
Tarso está localizado em: Turquia
Tarso
Localização de Tarso na Turquia
Coordenadas 36° 55′ 00″ N, 34° 53′ 44″ L
País  Turquia
Província Mersin
Administração
Prefeito Şevket Can
Características geográficas
 • Área seca 2,019,43 km²
População total (2012) [1] 323 961 hab.
Densidade 160 hab./km²
Altitude 23 m
Sítio www.tarsus.bel.tr

Tarso (em turco: Tarsus; em grego: Ταρσός, transl.: Tarsós) é uma cidade da Turquia, localizada na região histórica da Cilícia (na atual província de Mersin), na foz do Rio Tarso (Berdan Çayı), que desagua no mar Mediterrâneo. O censo de 2000 registrou uma população de 216 382 habitantes.

A cidade se localiza a 15 quilômetros da cidade de Mersin, e a cerca de 40 km de Adana.

Com uma história de mais de 9 000 anos, Tarso tem sido um importante ponto de parada para comerciantes e um local de importância crucial para os romanos, especialmente em suas campanhas contra os partos e persas.[2][3]

De acordo com Alexandre, o Polímata, a cidade foi fundada por Senaqueribe. A Cilícia havia sido invadida pelos gregos, e Senaqueribe foi lutar contra eles. Apesar de ter várias perdas, ele foi vitorioso, e ergueu um monumento no local, em letras caldeias, que registrava a sua grandeza para as gerações futuras. Ele fundou a cidade de Tarso, no mesmo modelo da Babilônia. A fundação de Tarso ocorreu depois que Senaqueribe suprimira a revolta de Elibus, que reinou na Babilônia após Merodach Baladan.[4]

A cidade, capital da província romana da Cilícia, foi o palco do primeiro encontro entre Marco Antônio e Cleópatra em 41 a.C.,[3][5] além de ter sido o local de nascimento de Paulo,[6] apóstolo cristão, também conhecido como "Paulo de Tarso".

Referências

  1. «Türkisches Institut für Statistik». WebCite (em turco). 6 de dezembro de 2015. Consultado em 1 de maio de 2017 
  2. Smith, William (1873). A Dictionary of Greek and Roman Geography. Londres: J. Murray. p. 1106 
  3. a b Army Intelligence & Security Command. Intelligence and Security Command Journal. U.S. Army Intelligence and Security Command, 1984. p. 31.
  4. Alexandre, o Polímata, citado por Eusébio de Cesareia, Crônica, 9. Do mesmo Alexandre, sobre os feitos e o valor de Senaqueribe e Nabucodonosor [em linha] [em linha]
  5. Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: The Last Pharaoh (em inglês). Londres: Haus Publishing. p. 61. ISBN 1-904950-25-6 
  6. Mesters, Carlos (1991). Paulo apóstolo: um trabalhador que anuncia o evangelho. São Paulo: Paulus. p. 15. ISBN 978-85-349-1107-8 

Developed by StudentB