Taxa rosa

50 mL (mulheres) vs 75 mL (homens)

A taxa rosa ou imposto rosa (oriundo do termo em inglês pink tax) é um conceito político-econômico que apresenta como produtos vendidos diretamente para as mulheres são mais caros que produtos similares vendidos para os homens. O nome foi assim escolhido por na maioria dos casos estes produtos serem rosas. Exemplos de produtos que sofrem estas distinções de preços são as laminas de barbear descartáveis, que são facilmente encontradas nas cores azuis e rosas, sendo que as rosas acabam por serem mais caras que as azuis.[1][2][3]

Essa discrepância se aplica a roupas, brinquedos e produtos de saúde, entre outras coisas... No setor de brinquedos, os brinquedos para "meninas" custam em média 7% a mais do que os brinquedos para "meninos". A maior discrepância veio para os produtos de higiene pessoal, onde os produtos femininos custam 13% mais do que os masculinos.[4][5]

Até em questão de saúde, remédios contra cólicas com o principio ativo ibuprofeno, podem sofrer uma variação de até 25% em seu valor pelo fato de estarem escritos em sua embalagem algo que remetesse o remédio ás mulheres, sendo que a utilização destes em homens e mulheres trariam o mesmo efeito.[6][7]

  1. Graças, Ana Gabriela. «Taxa rosa: por que ser mulher custa mais caro?». focanodinheiro.neon.com.br. Consultado em 7 de agosto de 2021 
  2. «'Taxa rosa': por que produtos para as mulheres são mais caros?». G1. Consultado em 7 de agosto de 2021 
  3. Ruediger, Marco Aurélio (2020). Existe taxa rosa no Brasil?. [S.l.: s.n.] 
  4. Minas, Estado de; Minas, Estado de (16 de julho de 2021). «Taxa rosa: mulheres pagam mais caro que os homens pelos mesmos produtos». Estado de Minas. Consultado em 7 de agosto de 2021 
  5. «'Pink tax': As mulheres gastam mais do que os homens ou apenas pagam mais caro?». CNN Brasil. Consultado em 7 de agosto de 2021 
  6. «Sabe o que quer dizer pink tax ou taxa rosa?». Agência Brasil. 9 de março de 2021. Consultado em 7 de agosto de 2021 
  7. «Taxa rosa: mulheres pagam 7% a mais nos mesmos produtos, mas isso pode mudar». economia.uol.com.br. Consultado em 7 de agosto de 2021 

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