Teatro de revista

Josephine Baker numa revista francesa.

Teatro de revista é um género teatral de gosto marcadamente popular que teve importância na história das artes cénicas, tanto no Brasil como em Portugal, até meados do século XX, quando alcançou o seu auge. No entanto, foi em França, na segunda metade do século XVIII, que este género teatral surgiu. Já nesta fase, a sua função era protestar, tal como aconteceu mais adiante no Brasil e em Portugal, neste caso contra o poder do estado francês em vigor. Caracteriza-se pelo frequente apelo à sensualidade e pela sátira social e política. Geralmente os espetáculos constituem-se de esquetes entremeados por musicais e dança.

Tal como nas operetas ou nos musicais, a revista junta as contribuições da música, da dança e do teatro numa atuação global. No entanto, falta-lhe um fio condutor de ação. Um tema geral serve de justificação para uma sequência descontraída de números, em que as atuações individuais se alternam com grupos de dança.

Com diferentes vertentes artísticas, o género revista é mantido hoje em dia especialmente por teatros de variedade tradicionais como o Lido, o Moulin Rouge e o Friedrichstadt-Palast Berlin, mas também em shows em Las Vegas.


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