Teobromina

Estrutura química de Teobromina
Teobromina
Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
3,7-dimetilxantina, ou 3,7-diidro-3,7-dimetil-1H-purina-2,6-diona
Identificadores
CAS 83-67-0
ATC C03BD01
PubChem 5429
Informação química
Fórmula molecular C7H8N4O2 
Massa molar 180.164 g/mol
Farmacocinética
Biodisponibilidade 100%
Metabolismo Hepático Desmetilação Oxidação
Meia-vida 7.1 +/- 0.7 horas
Excreção Renal
Considerações terapêuticas
Administração Oral
DL50 Homem: 1000 mg/kg

Cão: 300 mg/kg Gato: 200 mg/kg

Teobromina é um alcalóide da família das metilxantinas, da qual também fazem parte a teofilina e a cafeína. É uma substância normalmente encontrada no fruto do Theobroma cacao, e por isso este composto é normalmente encontrado no chocolate. Está presente também na semente do guaraná.[1]

A teobromina é um alcalóide primário achado no cacau e chocolate; chocolate contém 0.5-2.7% de teobromina (no entanto o chocolate branco contém poucos vestígios).

No fígado humano, a cafeína é metabolizada por enzimas em 10% teobromina, 4% teofilina, e 80% paraxantina.

As plantas com maiores quantidades são:

Depois da sua descoberta no final do século 19, a teobromina foi posta em uso em 1916, quando foi recomendada pelos Princípios de Publicação de Tratamento Médico como um tratamento para edema (líquido excessivo em partes do corpo), ataques de angina sifilítica, e angina degenerativa. O Diário Americano de Nutrição Clínica diz que a teobromina era uma vez usada como tratamento para outros problemas circulatórios inclusive arteriosclerose, certas doenças vasculares, de angina pectoris, e hipertensão.

A teobromina tem ação vasodilatora (um alargador de vaso sanguíneo), diurética (uma ajuda para eliminar a urina) e estimulante do coração (aumenta a frequência cardíaca).

No fígado humano, a teobromina é metabolizada em metilxantina e subsequentemente em ácido metilúrico.


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