Thomas F. Bayard | |
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30º Secretário de Estado dos Estados Unidos | |
Período | 7 de março de 1885 a 4 de março de 1889 |
Presidente | Grover Cleveland |
Antecessor(a) | Frederick Theodore Frelinghuysen |
Sucessor(a) | James G. Blaine |
Senador por Delaware | |
Período | 4 de março de 1869 a 6 de março de 1885 |
Antecessor(a) | James A. Bayard, Jr. |
Sucessor(a) | George Gray |
Dados pessoais | |
Nome completo | Thomas Francis Bayard |
Nascimento | 29 de outubro de 1828 Wilmington, Delaware, Estados Unidos |
Morte | 28 de setembro de 1898 (69 anos) Dedham, Massachusetts, Estados Unidos |
Progenitores | Mãe: Anne Francis Pai: James A. Bayard, Jr. |
Esposas | Louise Lee (1856–1886) Mary Clymer (1889–1898) |
Partido | Democrata |
Religião | Episcopalismo |
Profissão | Advogado |
Assinatura |
Thomas Francis Bayard (Wilmington, 29 de outubro de 1828 – Dedham, 28 de setembro de 1898) foi um advogado, político e diplomata norte-americano. Como membro do Partido Democrata, serviu três mandatos como Senador dos Estados Unidos pelo estado de Delaware e tentou três vezes conseguir a nomeação de seu partido para concorrer a presidência dos Estados Unidos.[1] Bayard começou em 1885 seu mandato de quatro anos como Secretário de Estado na primeira presidência de Grover Cleveland.[1] Depois de ficar quatro anos longe da vida pública, ele voltou para o cenário diplomático como embaixador no Reino Unido em 1893.[1]
Bayard nasceu em uma família proeminente, aprendendo sobre política com seu pai James A. Bayard, Jr., que também foi senador.[1] Em 1869, foi eleito senador para substituir o pai aposentado.[1] Um Democrata da Paz durante a Guerra de Secessão, ele passou seus primeiros anos no senado em oposição às políticas Republicanas, especialmente a Reconstrução dos antigos estados Confederados.[1] Seu conservadorismo estendia para questões financeiras, ficando conhecido como grande defensor do padrão-ouro a oponente do papel moeda e cunhagem de prata, que acreditava causar a inflação. Seu conservadorismo político o fez popular no sul e com interesses financeiros no oeste, porém nunca ficou popular o suficiente para conseguir a nomeação Democrata para a presidência, que tentou em 1876, 1880 e 1884.[1]
O presidente Grover Cleveland nomeou Bayard em 1885 para Secretário de Estado.[1] Ele trabalhou com o presidente para promover o comércio norte-americano no Pacífico, evitando a aquisição de colônias enquanto boa parte do povo pedia por elas. Tentou aumentar a cooperação com o Reino Unido trabalhando para resolver disputas sobre os direitos de pesca e caça nas águas perto da fronteira canadense. Como embaixador, Bayard continuou a lutar por uma amizade anglo-americana.[1] Isso levou a uma briga com um de seus sucessores no Departamento de Estado, Richard Olney, quando o secretário e o presidente Cleveland exigiram manobras diplomáticas mais agressivas na Crise da Venezuela de 1895.[1] Seu período como embaixador terminou em 1897 e ele morreu no ano seguinte.[1]