Torre (xadrez)

Torre de cor branca
Torre de cor preta
A Torre no modelo Staunton.

A Torre é uma peça maior do xadrez, empregada usualmente na fase final do jogo devido ao seu valor estratégico e tático, sendo amplamente estudada na literatura sobre o enxadrismo. Seu valor relativo é de aproximadamente cinco pontos, podendo variar em função de seu posicionamento em colunas ou fileiras abertas, ou formações estratégicas como baterias.

No início de uma partida, cada jogador tem duas peças que são dispostas nas colunas a e h, na primeira fileira, para as brancas, e na oitava para as pretas. Raramente são utilizadas na fase de abertura devido a sua pouca mobilidade em posições fechadas. No meio-jogo são posicionadas de modo a ocuparem uma coluna aberta, visando o ataque ao Rei adversário e a ocupação da sétima fileira inimiga, e na fase final da partida podem tornar-se decisivas contra peças menores.

Movimenta-se em linhas retas nas colunas e fileiras do tabuleiro não podendo, entretanto, pular peças adversárias ou aliadas e captura ao ocupar a casa deixada pelo adversário. Excepcionalmente, caso não tenha sido movimentada, é permitido a uma das torres realizar um movimento especial denominado roque com o Rei, no qual a Torre pode "pular" o monarca, ocupando a casa imediatamente após este no movimento.

A peça está presente na maioria das variantes do xadrez, normalmente na mesma posição inicial do xadrez ocidental, embora existam diferenças regionais em relação ao nome. Também tem seu movimento combinado ao de outras peças como o Cavalo, originando novas peças em outras variantes do jogo, ou pode ser promovida como no Shogi onde seu movimento é combinado com o do Rei.


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