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O tradicionalismo, muitas vezes conhecido como conservadorismo clássico, é uma filosofia política e social que enfatiza a importância dos princípios morais transcendentes, manifestados através de certas leis naturais postuladas às quais se afirma que a sociedade deveria aderir.[1] O conservadorismo tradicionalista, tal como o conhecemos hoje, baseia-se principalmente nas opiniões políticas de Edmund Burke, embora o conservadorismo representasse uma forma ainda mais antiga e mais primitiva de conservadorismo tradicionalista.[1] Os tradicionalistas valorizam os laços sociais e a preservação das instituições ancestrais acima do que consideram individualismo excessivo.[1]
Os conceitos de nação, cultura, costume, convenção e tradição são fortemente enfatizados no conservadorismo tradicionalista.[2] A razão teórica é considerada de importância secundária em relação à razão prática.[2] O Estado também é visto como um empreendimento social com características espirituais e orgânicas. Os tradicionalistas pensam que qualquer mudança surge espontaneamente das tradições da comunidade e não como consequência de um pensamento deliberado e fundamentado. Liderança, autoridade e hierarquia são vistas como naturais aos humanos.[2] O tradicionalismo surgiu na Europa ao longo do século XVIII, principalmente como uma reação aos acontecimentos das Revoluções Inglesa e Francesa. O conservadorismo tradicionalista começou a se estabelecer como uma força intelectual e política em meados do século XX.[3]