Tropa de Elite | |||||
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Brasil 2007 • cor • 118 min | |||||
Gênero | policial, drama | ||||
Direção | José Padilha | ||||
Produção | José Padilha Marcos Prado | ||||
Roteiro | Bráulio Mantovani José Padilha Rodrigo Pimentel | ||||
Baseado em | Elite da Tropa de André Batista e Rodrigo Pimentel | ||||
Narração | Wagner Moura | ||||
Elenco | Wagner Moura André Ramiro Caio Junqueira Milhem Cortaz Fernanda Machado André Di Mauro [1] Paulo Vilela Fernanda de Freitas Maria Ribeiro Fábio Lago | ||||
Música | Pedro Bromfman | ||||
Cinematografia | Lula Carvalho | ||||
Edição | Daniel Rezende | ||||
Companhia(s) produtora(s) | Zazen Produções The Weinstein Company | ||||
Distribuição | Universal Pictures | ||||
Lançamento | 17 de agosto de 2007 (pré-estreia no RJ)[2] 12 de outubro de 2007 (nacionalmente) | ||||
Idioma | português | ||||
Orçamento | R$ 10,5 milhões | ||||
Receita | R$ 24.655.621 | ||||
Cronologia | |||||
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Tropa de Elite, amplamente conhecido como Tropa de Elite - Missão Dada é Missão Cumprida,[4][5] é um filme policial brasileiro de 2007, do gênero drama e policial, dirigido por José Padilha, que também escreveu seu roteiro, com Braulio Mantovani e Rodrigo Pimentel, e produziu com Marcos Prado. Tem como tema a violência urbana na cidade brasileira do Rio de Janeiro junto com a ajuda do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. O filme é baseado elementos presentes no livro Elite da Tropa, de André Batista e Rodrigo Pimentel, em parceria com Luiz Eduardo Soares. É estrelado por Wagner Moura, André Ramiro, Caio Junqueira, Milhem Cortaz, Fernanda Machado, André Di Mauro [1] Paulo Vilela, Fernanda de Freitas, Maria Ribeiro e Fábio Lago.
É o primeiro longa de ficção do diretor José Padilha, que anteriormente dirigiu o documentário Ônibus 174 (2002). Foi objeto de grande repercussão antes mesmo de seu lançamento, por ter sido o primeiro filme brasileiro, a meses antes de chegar aos cinemas, vazar para o mercado pirata e a internet.[6] Um dos protagonistas do filme, o ator Caio Junqueira, chegou a declarar que, por mais que achasse a pirataria algo negativo, sabia que havia sido "por causa dela que o trabalho atingiu o público da televisão".[7] Uma pesquisa feita pelo Ibope chegou a estimar que mais de 11 milhões de brasileiros teriam visto o filme de forma ilegal [8] – isso, entretanto, não impediu o filme de ter sido bem-sucedido nas bilheterias, tendo estreado em primeiro lugar.[9][10]
Ao criticar os usuários de substâncias ilícitas, atribuindo-lhes a culpa pela expansão do tráfico de drogas e da violência urbana,[11] o filme gerou grande debate na mídia brasileira. As práticas de tortura por parte dos policiais também foram abordadas, gerando questionamentos quanto a uma suposta transformação de tais personagens em heróis em virtude de suas atitudes frente aos criminosos ou à população pobre e aos moradores de favelas.[11] Esse posicionamento, no entanto, é contestado por Padilha. [12]
O filme recebeu o prêmio Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim 2008.[13] Uma continuação, Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro, foi lançada no dia 8 de outubro de 2010.