A urina humana é um subproduto do metabolismo em seres humanos. Ela é produzida nos rins e armazenada na bexiga, à qual chega através do uréter. O ato de excretar urina é chamado de micção, e ocorre quando esse líquido é expelido através da uretra.
Assim como a urina de outros animais, a urina humana é composta principalmente de água (91% a 96%[1]), mas contém também ureia, ácido úrico, sal e outras substâncias. A urina é o produto final, resultante da excreção renal. O volume, a acidez e a concentração de sais na urina são regulados por hormónios, entre os quais o hormónio antidiurético e a aldosterona, os quais atuam nos rins para garantir que a água, os sais e o equilíbrio, ácido-base (acidez ou alcalinidade do sangue e do fluido intersticial) do organismo se mantenham dentro de estreitos limites.
A presença na urina de açúcar, albumina, pigmentos biliares ou quantidades anormais de algumas substâncias, incluindo as constituintes habituais, é indicador de doenças. A urina é normalmente estéril quando é expelida e tem apenas uma vago odor. O cheiro desagradável da urina deteriorada deve-se à ação de bactérias que provocam a libertação de amoníaco.
Um adulto saudável de dieta comum pode produzir entre 1000 e 2000 ml de urina por dia.[2] O volume mínimo de urina necessário para remover do organismo todos os produtos residuais é de cerca de 0,5 L em um homem de 70 kg; todo o volume produzido acima deste consiste em excesso de água.[carece de fontes] Uma grande ingestão de líquidos aumenta a quantidade de urina produzida; uma grande perda de líquido através da transpiração, vómitos ou diarreia conduz à sua produção diminuída. O volume de urina eliminado durante o dia é o dobro do produzido na noite, nos humanos saudáveis. Em desordens patológicas esta constante pode ser alterada passando o indivíduo eliminar igual volume nos dois períodos ou mais durante a noite (nictúria).[2]