Discografia de Madonna | |
---|---|
Madonna na turnê Confessions Tour de 2006. | |
Singles | {{{Singles}}} |
Videoclipes | 68 |
Vídeos de turnês | 10 |
Documentários | 2 |
Compilações de vídeos | 4 |
Caixas especiais | 2 |
Compilações promocionais de vídeos | 4 |
Vídeos de singles | 4 |
A videografia da artista musical estadunidense Madonna consiste em sessenta e sete vídeos musicais, dez vídeos de turnês, dois documentários, quatro compilações de vídeos, duas caixas especiais, quatro compilações promocionais de vídeos e quatro vídeos de singles. Em 1982, ela assinou um contrato com a gravadora Sire Records, um selo pertencente à Warner Bros. Records, e lançou seus dois primeiros singles antes de lançar seu álbum de estreia homônimo.[1] Seu primeiro vídeo foi de seu primeiro single, "Everybody", o qual a Sire criou um orçamento baixo, com apenas USD 1.200 gastos no vídeo.[2] Seu primeiro vídeo a ser transmitido na emissora musical estadunidense MTV foi "Borderline", que foi seguido por "Lucky Star".[3] Em 1984, Madonna lançou "Like a Virgin", a primeira canção retirada de seu segundo álbum, que recebeu o mesmo nome. O vídeo retratou Madonna vagando pelas ruas de Veneza em uma gôndola e em um vestido branco de noiva.[4] Dois meses depois, ela lança o vídeo musical do segundo single retirado do disco, "Material Girl", no qual Madonna se baseou após ver a atuação "Diamonds Are a Girl's Best Friend", que a atriz Marilyn Monroe fez no filme Os Homens Preferem as Loiras, lançado no ano de 1953.[5] O terceiro álbum de estúdio de Madonna, True Blue, foi lançado em 1986. O vídeo musical do primeiro single retirado do trabalho, "Live to Tell", marcou o início de uma nova imagem para Madonna.[6] Com o vídeo da faixa homônima, o impacto de Madonna na MTV e na música popular foi estabelecido quando um concurso intitulado Make My Video foi realizado para criar um vídeo musical para a canção.[7] Nos vídeos musicais de "La Isla Bonita" e "Who's That Girl", ambos lançados em 1987, Madonna retratou seu fascínio com a cultura latino-americana e a inclusão de simbolismos religiosos.[8] Em janeiro de 1989, foi anunciado que Madonna assinou um contrato de USD 5.000.000 com a produtora de refrigerantes Pepsi para usar sua canção "Like a Prayer" em um de seus comerciais. Madonna também queria usar o comercial para a estreia mundial da canção e de seu quarto álbum de estúdio de mesmo nome. No entanto, quando Madonna lançou o verdadeiro vídeo musical da canção, ela enfrentou forte reação de grupos religiosos e da mídia. O vídeo retratou Madonna dançando em frente a cruzes em chamas, recebendo estigmas, beijando um santo negro e tendo relações sexuais com ele no altar de uma igreja.[9] Outros vídeos notáveis lançados naquele ano foram "Express Yourself" e "Cherish", que foram apreciados por seus temas feministas positivos.[10]
Em 1990, Madonna lançou a canção "Vogue", contida em sua segunda trilha sonora, I'm Breathless. Seu vídeo retratou a dança de mesmo nome e a cultura gay, bem como a aparência glamorosa de estrelas de Hollywood. No mesmo ano, ela lançou "Justify My Love", contida em sua primeira compilação, The Immaculate Collection, cujo vídeo contou com ela em um sonho erótico contendo sadomasoquismo, voyeurismo e bissexualidade. A MTV considerou o vídeo explícito demais e o proibiu de ser exibido na emissora, sendo o primeiro de três vídeos da cantora a serem censurados na estação. Em 1992, Madonna lança seu quinto álbum de estúdio e seu primeiro com sua gravadora Maverick Records, Erotica. O vídeo musical da faixa homônima retratou Madonna como uma dominatrix mascarada. Assim como em "Justify My Love", este também foi censurado na MTV por seu conteúdo explícito; Contudo, foi exibido apenas três vezes no canal, todas depois da meia-noite.[11] O vídeo musical de "Deeper and Deeper" retratou Madonna como Edie Sedgwick, deusa de Andy Warhol.[12] Em 1994, ela lançou "Secret", o primeiro de quatro singles a serem retirado de seu sexto álbum de estúdio, Bedtimes Stories. O vídeo mostra cenas de renascimento, travestis e condenação, que são intercaladas com Madonna andando na rua onde é situada sua fictícia casa.[13] "Bedtime Story", o segundo single do projeto, mostrou uma sequência de sonhos, inspirado por pinturas de Frida Kahlo e Remedios Varo, além de incorporar imagens surrealistas.[14] Em 1998, Madonna lançou seu sétimo álbum de estúdio, Ray of Light. O vídeo musical da canção "Frozen", a primeira canção retirada do disco Ray of Light, marcou o início de uma nova imagem para a intérprete, com a incorporação de influências indianas.[15] O vídeo musical da faixa homônima foi feito em alta velocidade, retratando pessoas em suas vidas cotidianas, com imagens de Madonna dançando com a batida da canção.[16] Este vídeo ganhou cinco prêmios na noite da décima quinta premiação dos MTV Video Music Awards, que foram Best Female Video, Best Direction, Best Edition, Best Choreography e o principal prêmio da noite, Video of the Year.[nota 1] Seu fascínio e incorporação pela cultura asiática continuou no vídeo musical da canção "Nothing Really Matters" (1999), onde ela representou uma gueixa.[17]
Em 2000, Madonna lança seu oitavo álbum de estúdio, Music. A faixa homônima apresentou ela no papel de um cafetão que muda sua imagem para a de uma cowgirl glamorosa.[18] O vídeo para o último single do álbum, "What It Feels Like for a Girl", retratou Madonna vandalizando e cometendo crimes ao redor da cidade em uma carro amarelo acompanhada por uma idosa. Este fascínio pela violência continuou com os vídeos musicais de "Die Another Day" (2002) e "American Life" (2003), o primeiro single de seu nono álbum de estúdio de mesmo nome.[19] O vídeo do último foi baseado na guerra do Iraque que aconteceu no mesmo ano do lançamento do disco, e retratou um desfile militar antiguerra.[20] Seu décimo álbum de estúdio, Confessions on a Dance Floor, foi lançado em 2005. O vídeo para o primeiro single, "Hung Up", foi feito em homenagem a John Travolta e seus filmes.[21] Seu décimo primeiro álbum de estúdio, Hard Candy, foi lançado em 2008. A primeira canção retirada do projeto foi "4 Minutes" e conta com a participação do cantor Justin Timberlake. Seu vídeo musical os retratou como super-heróis, eliminando obstáculos físicos.[22] O vídeo musical da canção "Celebartion" foi criticado como um retorno às suas "raízes" da música dance.[23] Em 2012, a intérprete lança seu décimo segundo disco, sendo seu primeiro em contrato com a Interscope Records, MDNA. O vídeo da canção "Give Me All Your Luvin'" apresenta a participação das rappers Nicki Minaj e M.I.A., e retratou Madonna como dama de jogadores de futebol americano e Minaj e M.I.A torcendo por Madonna, uma metáfora para a futura apresentação de Madonna no show do intervalo do jogo de futebol americano Super Bowl XLVI.[24][25][26] A segunda canção retirada do trabalho foi "Girl Gone Wild", cujo vídeo musical retratou Madonna como uma pecadora que quer o perdão de Deus.[27][28] No vídeo musical de "Turn Up the Radio", ela é vista como uma cantora famosa perseguida por fãs e paparazzi na cidade de Florença, Itália.[29][30][31][32][33][34][35]
Madonna trabalhou com uma diversidade de diretores de sucesso e as produções de seus vídeos musicais são consideradas por alguns como obras de arte. Seus vídeos têm representado assuntos polêmicos como a gravidez na adolescência, racismo, religião, sexo, violência, assassinato e pecado. Em seu livro, The Madonna Companion: Two Decades of Commentary, os autores Allen Metz e Carol Benson declararam que mais do que qualquer outra recente estrela pop, Madonna usou a MTV e seus vídeos musicais para estabelecer sua popularidade e para melhorar seu trabalho gravado.
“ | É difícil imaginar e discutir muitas de suas canções, sem discutir qualquer um dos vídeos relacionados. Maior parte da controvérsia em torno de suas canções mais discutidos, nomeadamente "Like a Prayer", tem a ver com imagens de vídeos criados para promover a canção, em vez do que a música em si. Na verdade, muitas de suas canções são mais significativas por causa do impacto dos vídeos que acompanham. | ” |
Madonna recebeu um total de 21 prêmios MTV Video Music Awards —sendo a artista que mais ganhou na premiação—, incluindo o especial Video Vanguard Award, recebido por Madonna no ano de 1986 pela sua videografia.[37] Em 2003, a MTV a nomeou como a The Greatest Music Video Star Ever[nota 2] e disse que "a inovação, criatividade e contribuição para a forma de arte nos vídeos musicais de Madonna é o que lhe rendeu o prêmio".
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome every
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome banned
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome eroticamtv
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome deeper
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome ray2
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome worldpremiere
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome hungup
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome 4min
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome celebration
Erro de citação: Existem etiquetas <ref>
para um grupo chamado "nota", mas não foi encontrada nenhuma etiqueta <references group="nota"/>
correspondente