Warren G. Harding | |
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29.º Presidente dos Estados Unidos | |
Período | 4 de março de 1921 a 2 de agosto de 1923 |
Vice-presidente | Calvin Coolidge |
Antecessor(a) | Woodrow Wilson |
Sucessor(a) | Calvin Coolidge |
Senador por Ohio | |
Período | 4 de março de 1915 a 13 de janeiro de 1921 |
Antecessor(a) | Theodore E. Burton |
Sucessor(a) | Frank B. Willis |
28º Vice-governador de Ohio | |
Período | 11 de janeiro de 1904 a 8 de janeiro de 1906 |
Governador | Myron T. Herrick |
Antecessor(a) | Harry L. Gordon |
Sucessor(a) | Andrew L. Harris |
Dados pessoais | |
Nome completo | Warren Gamaliel Harding |
Nascimento | 2 de novembro de 1865 Blooming Grove, Ohio, Estados Unidos |
Morte | 2 de agosto de 1923 (57 anos) São Francisco, Califórnia, Estados Unidos |
Progenitores | Mãe: Phoebe Dickerson Pai: George Tryon Harding, Sr. |
Alma mater | Faculdade Central de Ohio |
Esposa | Florence Kling (1891–1923) |
Partido | Republicano |
Religião | Batista |
Profissão | Editor jornalístico |
Assinatura |
Warren Gamaliel Harding (Blooming Grove, 2 de novembro de 1865 – São Francisco, 2 de agosto de 1923) foi o 29.º presidente dos Estados Unidos entre 1921 e 1923. Harding era um editor de jornal que serviu como membro do senado estadual e 28º vice-governador de Ohio e senador dos Estados Unidos. No senado, ele protegeu os interesses do álcool e apoiou moderadamente o sufrágio feminino. Ele foi o primeiro senador em exercício e o primeiro jornalista a ser eleito presidente.[1][2][3]
Harding era o candidato de conciliação na eleição presidencial de 1920, prometendo o retorno da nação a "normalidade" na forma de uma economia forte, independente da influência externa.[4] Ele e o Partido Republicano desejavam distanciar-se do progressismo que dominou o começo do século XX. Harding e Calvin Coolidge, seu running mate, derrotaram James M. Cox e Franklin D. Roosevelt na maior margem de vitória no voto popular desde que existem registros das votações.[5]
Harding originalmente queria colocar as "melhores mentes" em seu gabinete, nomeando Herbert Hoover como secretário do comércio e Charles Evans Hughes como secretário de estado. Entretanto, ele recompensou amigos e contribuintes, conhecidos como a Gangue de Ohio, com posições poderosas. Vários casos de corrupção ocorreram durante sua administração; um dos membros de seu gabinete e vários de seus nomeados foram presos.[6] Harding conseguiu limpar a corrupção com o Departamento dos Veteranos.[7] Apesar dos escândalos, muitos investigados e revelados após sua presidência, Harding teve realizações significativas.[8]
Internamente, ele aprovou o primeiro programa de bem-estar infantil dos Estados Unidos e lidou com trabalhadores em greve nas minas e nas ferrovias, apoiando períodos de trabalho de oito horas diárias. A taxa de desemprego caiu pela metade durante a administração Harding.[9] Ele também conseguiu criar o Departamento de Orçamento, que ajudou a refrear e acompanhar as despesas federais. Harding defendeu um projeto de lei contra linchamentos para diminuir a violência contra os afro-americanos; porém os Democratas do sul do país e um Republicano proeminente barraram a legislação. Em assuntos internacionais, ele desdenhou a Sociedade das Nações e oficialmente encerrou a Primeira Guerra Mundial ao assinar separados acordos de paz com a Alemanha e Áustria. Harding foi o primeiro presidente a promover e implementar de forma bem-sucedida um desarmamento naval mundial e pediu para os EUA participarem de uma corte internacional.[10]
Em agosto de 1923, Harding desmaiou e morreu na Califórnia enquanto voltava de uma viagem para o Alasca,[11] sendo sucedido por seu vice-presidente Calvin Coolidge. Apesar de popular entre contemporâneos, avaliações de historiadores e acadêmicos nos anos seguintes o classificam como um presidente ruim, com um governo marcado por escândalos pessoais (como um caso extraconjugal) e corrupção política (como o Caso Teapot Dome).[12]