William Blake

William Blake
William Blake
Retrato de William Blake, por Thomas Phillips
Nascimento 28 de novembro de 1757
Soho, Londres
Morte 12 de agosto de 1827 (69 anos)
Charing Cross, Londres[1]
Batizado 11 de dezembro de 1757
Residência Green Street, Broadwick Street, Broadwick Street, Poland Street, Hercules Buildings, Felpham, South Molton Street, Fountain Court, Battersea, Broadwick Street
Sepultamento Bunhill Fields
Nacionalidade Inglês
Cidadania Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, Reino da Grã-Bretanha, Reino Unido
Etnia ingleses
Progenitores
  • James Blake
  • Catherine Hermitage
Cônjuge Catherine Blake
Irmão(ã)(s) Robert Blake, James Blake, John Blake, Richard Blake, Catherine Elizabeth Blake
Alma mater
  • Royal Academy Schools
  • Escola de Desenho Henry Pars
Ocupação Poeta, pintor, impressor
Principais trabalhos Canções de Inocência e de Experiência, O Casamento do Céu e do Inferno, Jerusalém
Género literário Poesia visionária
Movimento literário Romantismo
Obras destacadas O Matrimônio do Paraíso e o Inferno, Jerusalem, Songs of Innocence and of Experience, Vala, or The Four Zoas, Jerusalem The Emanation of the Giant Albion, Milton, O ancião de dias
Movimento estético romantismo, pintura de fadas
Assinatura

William Blake (Londres, 28 de novembro de 1757 – Londres, 12 de agosto de 1827) foi um poeta, pintor e tipógrafo inglês. Em grande parte não reconhecido durante sua vida, Blake é agora considerado uma figura seminal na história da poesia e das artes visuais da Era Romântica. O que ele chamou de suas "Obras Proféticas" foi dito pelo crítico do século 20, Northrop Frye, como "o que é em proporção aos seus méritos o corpo de poesia menos lido na língua inglesa".[2] Sua arte visual levou o crítico do século 21, Jonathan Jones, a proclamá-lo "de longe o maior artista que a Grã-Bretanha já produziu".[3] Em 2002, Blake foi colocado em 38º lugar na votação da BBC dos 100 maiores britânicos de todos os tempos.[4] Enquanto ele viveu em Londres toda a sua vida, exceto por três anos passados em uma vila em Felpham,[5] West Sussex, ele produziu uma coleção diversificada e simbolicamente rica de obras, que abraçavam a imaginação como "o corpo de Deus"[6] ou "a própria existência humana".[7]

Blake viveu num período significativo da história, marcado pelo iluminismo e pela Revolução Industrial na Inglaterra. A literatura estava no auge do que se pode chamar de clássico "augustano", uma espécie de paraíso para os conformados às convenções sociais, mas não para Blake que, nesse sentido era romântico, "enxergava o que muitos se negavam a ver: a pobreza, a injustiça social, a negatividade do poder da Igreja Anglicana e do estado".[8]

  1. «Blake & London». The Blake Society 
  2. Frye, Northrop and Denham, Robert D. Collected Works of Northrop Frye. 2006, pp 11–12.
  3. Jones, Jonathan. «Blake's heaven». The Guardian. UK 
  4. «BBC – Great Britons – Top 100». Internet Archive. Consultado em 12 de abril de 2013. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2002 
  5. Thomas, Edward. A Literary Pilgrim in England. 1917, p. 3.
  6. Yeats, W. B. The Collected Works of W. B. Yeats. 2007, p. 85.
  7. Wilson, Mona. The Life of William Blake. The Nonesuch Press, 1927. p. 167.
  8. "Um profeta obscuro e genial." Por José Antônio Arantes, bacharel em língua e literatura pela USP - tradutor, entre outros, dos autores Virginia Woolf (Nova Fronteira), William Blake e James Joyce (Iluminuras).

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