Zero absoluto

Numa escala progressiva, o zero absoluto seria a temperatura de menor energia possível. Teoricamente, seria a temperatura na qual a entropia atingiria seu valor mínimo que, segundo a interpretação clássica, a energia cinética e térmica mutuamente equivalem a zero. As leis da termodinâmica afirmam que o zero absoluto não pode ser alcançado utilizando-se apenas métodos termodinâmicos. Um sistema no zero absoluto ainda possui a menor quantidade de energia possível segundo a mecânica quântica - a energia cinética de seu estado menos energético não pode ser removida.[1]

Sendo assim, o zero absoluto Kelvin ficou localizado a -273,15 °C da escala Celsius, que tem como referencial o ponto de congelamento da água.[2][3] Isso equivale a -459,67 °F na escala Fahrenheit e 0 Ra na escala Rankine.[4][3] Cientistas já atingiram temperaturas muito próximas do zero absoluto, onde a matéria exibe efeitos quânticos como, por exemplo, a supercondutividade e a superfluidez.[1][5]

  1. a b ASIMOV, Isaac. Escolha a Catástrofe. Tradução de Amarilis Eugênia Miazzi Pereira Lima. São Paulo: Círculo do Livro, 1979.
  2. «Unit of thermodynamic temperature (kelvin)». Bureau International des Poids et Mesures. 1967. pp. Seção 2.1.1.5. Consultado em 31 de dezembro de 2012. Arquivado do original em 26 de setembro de 2007 
  3. a b Arora, C. P. (2001). Thermodynamics. [S.l.]: Tata McGraw-Hill. p. Tabela 2.4 página 43. ISBN 0-07-462014-2 
  4. Zielinski, Sarah (1 de Janeiro de 2008). «Absolute Zero». Smithsonian Institution. Consultado em 31 de dezembro de 2012. Arquivado do original em 1 de abril de 2013 
  5. BRYSON, Bill. Breve História de Quase Tudo. Tradução de Ivo Korytowski. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

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