Skatista fazendo um Method Air | |
Federação desportiva mais alta | ISF |
Outros nomes | Skateboard, esqueite. |
Características | |
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Membros de equipe | Individual |
Equipamento | cotoveleira, capacete, caneleira e luvas |
Local | Skatepark ou Pista de skate |
Presença | |
País ou região | USA Estados Unidos |
Olímpico | 2020 |
Skate (em inglês: skateboarding, skating), também denominado no Brasil por esqueitismo,[1] ou esqueite[2][3][4] é um esporte que consiste em deslizar sobre o solo e obstáculos equilibrando-se numa prancha (também chamada de shape) dotado de quatro pequenas rodas e dois eixos (chamados também de trucks). Com o skate, executam-se manobras de baixos a altos graus de dificuldade.[5] No Brasil, o praticante de skate recebe o nome de «skatista» ou «esqueitista»,[6] enquanto que, em Portugal, chama-se skater. O skateboarding é considerado um esporte radical, dado seu aspecto criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados.
O esporte foi inventado na Califórnia, nos Estados Unidos. O crescimento do "sidewalk surfing", ou em português "surfe no asfalto", se deu de uma maneira tão grande que muitos dos jovens da época se renderam ao novo esporte chamado "skate". Surgiam, então, os primeiros skatistas da época.[7]
Em 2016, foi anunciado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) que o skate, a partir de 2020 nas olimpíadas de Tóquio, no Japão, seria um esporte olímpico.[8] As primeiras medalhas da história do skate nos Jogos Olímpicos foram na modalidade street masculina, sendo o ouro para o japonês Yuto Horigome, a prata, para o brasileiro Kelvin Hoefler e, o bronze, para o norte-americano Jagger Eaton.[9]
Sobre a participação feminina no skate, tem-se alguns fatos. Considera-se Peggy Oki, a primeira skatista mulher de que se sabe. Era do grupo Z-Boys.[10] Já a primeira mulher a se tornar skatista profissional foi Patti McGee, no ano de 1965. No mesmo ano, ela foi capa da revista Life Magazine.
Letícia Bufoni, uma skatista profissional brasileira, fez uma propaganda de desodorante feminino na qual ela anda de skate com salto alto e vestido vermelho, descendo um corrimão de rockslide. Rayssa Leal, popularmente chamada de "Fadinha do skate", representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio, que começaram 23 de julho de 2021, e conquistou a medalha de prata, se tornando a atleta mais jovem da história do Brasil a receber uma medalha Olímpica.
A estrutura do skate
O Skate é formado por diversas partes que constituem o seu "corpo". São elas: shape (tábua), trucks (eixos), rodas, rolamentos (ou bilha), parafusos de base e lixa.
•Shape: É a base do Skate, geralmente feito de madeira, é composto por várias e finas camadas de madeira que foram prensadas juntamente com resina epoxi para aumentar a resistência da madeira.
•Trucks: São dois eixos de ferro, alumínio ou titânio que se encaixam no shape e com o atleta pressionando a ponta do pé para baixo, permite fazer curva para a direita e pressionando o calcanhar, curva para a esquerda.
•Rodas: São quatro rodas feitas de poliuretano (PU) que podem variar entre 49 e 85mm;
•Rolamentos: Vão dentro das rodas e são as peças de metal e em formato redondo que se encaixam dentro das rodas. Independentemente do tamanho da roda, todos os rolamentos de skate são do mesmo tamanho e se encaixam a qualquer roda de skate. As medidas universais para rolamentos são 8mm (núcleo), 22mm (diâmetro externo) e 7mm (largura).
•Parafusos de base: eles prendem o shape ao truck.
•Lixa: Fica grudada ou pode ser colada na parte de cima do shape. A lixa deixa o skate mais aderente, permitindo que o atleta não escorregue do Shape. Já existem lixas com sulfeto de zinco, que tem a propriedade de emitir um brilho amarelo-esverdeado depois de exposta à luz. São encontradas com grânulos mais sutis de areia e/ou emborrachadas, o que pode propiciar menos desgaste do tênis do Atleta na lixa.
(Todas as peças citadas acima são essenciais e necessárias pro Skate "funcionar" em conjunto com o EPI para a proteção individual do Atleta).